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15 de ago. de 2012

Músicas e sucessos!...



     Roberto Carlos - Emoções HD



Se estivesse vivo, o ‘cowboy fora da lei’ Raul Seixas estaria completando hoje 67 anos.
Desses, 26 são de pura música – e só 26 pois, aos 44 anos, sofreu uma parada cardíaca que interrompeu o que poderia ter sido uma história e influência na música maiores ainda.

Por mais que Durango Kid só exista no gibi, Raul Santos Seixas acabou virando um herói da música nacional. Também poderia chamá-lo de ‘Maluco Beleza’ ou ‘pai do rock brasileiro’, qualquer coisa que engrandeça o rock and roll nacional pode ser atribuído a Raul.

Raulzito nasceu em Salvador, Bahia. Além de cantor e compositor, chegou a ser produtor musical na CBS, no Rio de Janeiro. Foram 26 anos de uma carreira montada em 21 discos, que misturavam baião com o rock and roll. Um exemplo, para ouvir um pouquinho do músico: “Let Me Sing, Let Me Sing”:
O primeiro disco, em que Raulzito tocava com Os Panteras, foi lançado em 1968 mas Raul só começou a virar destaque em 1973, com “Krig-ha, Bandolo!”. Esse foi o disco que trouxe “Ouro de Tolo”, “Mosca na Sopa” e “Metamorfose Ambulante”, reconhece?
O próprio Raul preferiu dizer que seu estilo era mais um “contestador e místico”, o que aparece nos seus ideias, como a Sociedade Alternativa mostrada em Gita. Muito interessado em metafísica e ontologia, psicologia, história, literatura e latim, suas músicas sempre eram carregadas de conceitos inteligentes influenciados por esses assuntos.
Mesmo nos anos ‘80, época em que a censura da Ditadura caía pesada nas músicas e outras produções culturais, Raul conseguiu vender bem seus discos e manter seus fãs. O último de estúdio foi “A Panela Do Diabo”, lançado em parceria com Marcelo Nova no ano de 1989, o mesmo em que Raul foi encontrar Janis Joplin no céu.
Raul foi encontrado morto em agosto de 1989, em seu apartamento. O resultado da mistura entre álcool, diabetes e falta de injeção de insulina foi uma pancreatite aguda e, consequentemente, a parada cardíaca.
Mesmo depois de sua morte o sucesso permaneceu, com o lançamento de discos póstumos, homenagens, shows-tributo e filmes documentários. “Toca Raul” acabou virando uma das frases mais ditas em showzinhos de rock-bar e derivados, e muitos ainda sentem saudades do estilo de Raulzito. Ainda ano passado, rolou uma homenagem ao músico bem em frente à Galeria do Rock:
No fim das contas, “entrar pra história é com vocês” incluiu o próprio Raul também.


Essa semana foi aniversário de Gilberto Gil, e separamos um especial sobre ele. Sua história eleva a cultura brasileira e a faz ser reconhecida internacionalmente, tornando Gil um dos principais nomes na nossa política e nossa arte.

Gilberto Gil nasceu em 1942, dia 26 de junho. Já aos dez anos de idade, começou a aprender acordeón inspirado em Luíz Gonzaga. Com 17 anos começou a fazer poemas metrificados e participou de um grupo instrumentista chamado “Os Desafinados”, além de aprender violão. A TV chega na vida de Gil logo cedo, em 1962, fazendo jingles. No ano seguinte já faz amizade com Caetano Veloso e Maria Bethânia. Chico Buarque foi apresentado só em 1965, quando Gil foi para São Paulo trabalhar na Gessy Lever como administrador da empresa.


O emprego formal não dura muito tempo: com grande destaque na televisão, em 1966 Gil decide viver apenas de sua música. Então é lançado seu primeiro LP: Louvação e uma de suas músicas mais famosas, “Domingo no Parque”. O fim da década de 70 ainda trouxe a Tropicália, movimento que revolucionou a cultura brasileira e irritou a Ditadura Militar. Graças ao Ato Institucional nº 5, Gil e Caetano foram exilados para Chelsea, em Londres. Lá ele produziu a música “Aquele Abraço” que chegou a ganhar um prêmio da Globo no Rio de Janeiro que Gil recusou com uma carta ao Pasquim.

Depois de shows, viagens internacionais e discos em inglês, Gil volta do exílio em 1972 com a produção do disco “Expresso 2222″ – mas nem por isso a pressão da ditadura acabou. No evento Phono 73, ele e Caetano foram proibidos de cantar “Cálice” e a música foi censurada pela Ditadura Militar. Em 1976 o artista foi preso novamente por porte de maconha e tratado em um instituto psiquiátrico no Rio de Janeiro. Depois, mais viagens internacionais, como para a Nigéria, Argentina e Estados Unidos, além de tours pela Europa, preencheram a bagagem cultural do músico. Em 1980 começou sua carreira política, cuidando da Câmara de Cultura da Bahia.

Começou 1981 ganhando a a Medalha Anchieta Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, pela Câmara Municipal, sempre entre diversos shows internacionais. Ainda na mesma década, foi lançado o livro “Expresso 2222”, com alguns textos sobre ele e outros de sua autoria. Quando completou 20 anos de carreira (1985), participou do Rock in Rio e, durante uma semana de comemorações, os maiores nomes da MPB e rock brasileiro da época se uniram em uma série de shows, palestras, filmes e debates.
Em ‘86, fez sua primeira turnê com passagem pelo Japão.Logi no comecinho do ano, Gil torna posse na presidência da Fundação Gregório de Matos, espécie de Secretaria Municipal da Cultura de Salvador,e se muda para lá. Acaba abdicando desse cargo ao tentar ingressar na carreira política em Salvador como prefeito. Se torna vereador da cidade, se empenhando em diversas causas ambientalistas, chegando a representar o Brasil em eventos internacionais sobre o tema. Enquanto isso, continuou ganhando vários prêmios de reconhecimento, tanto pelo trabalho artístico quanto pelo político. Já no começo da década seguinte, em 1992, abandonou a política ao terminar seu mandato de vereador, voltando parcialmente à cena por volta de 1995 em alguns projetos sociais.
Os anos ‘90 foram marcados por grandiosos prêmios, homenagens e parcerias, mostrando o melhor do Brasil mundo afora em várias oportunidades. Gil foi voltar totalmente à política em 2002, como Ministro da Cultura no primeiro mandato do presidente Lula. Criou e colocou em prática diversas leis de incentivo, melhorando muito o apoio do governo na área. Enquanto esteve no cargo, apesar dos diversos prêmios e viagens ainda se apresentando, a carreira musical de Gil deu uma desacelerada nas composições e lançamentos. Em 2008, pediu demissão do cargo, voltando a se dedicar apenas à música e seus projetos.
Foram 57 discos, oito Grammys, algumas prisões e problemas com a ditadura militar, até o reconhecimento mundial de um dos mais importantes artistas brasileiros em seus 70 anos de conhecimento e cultura. Abaixo, uma galeria com os mais importantes momentos da vida do artista, e que venham outros 70 anos!




Volta no tempo: o passado de Sandy & Júnior


As criancinhas com cinco anos de idade já não viveram na época de uma das duplas nacionais de maior sucesso de todos os tempos, mas você, leitor, provavelmente ainda se lembra de “Maria Chiquinha”, “Splish-Spash”, “Dig-Dig-Joy”…
…Não? Fui muito longe? “Discutível Perfeição” e “Replay” podem ter sido a trilha sonora dos mais novos, assim como dos que acompanharam a dupla desde o fim de 1989 até 2007, quando anunciaram sua separação.

“Qui cô cê foi fazê no mato, Maria Chiquinha?” deve ter sido um dos refrões que eu mais ouvi em minha infância. Foi praticamente a canção que lançou a dupla, no programa Som Brasil, quando Sandy tinha uns seis anos e Júnior tinha de algo em torno de quatro.


O primeiro disco da dupla mirim (“Aniversário do Tatu”) pareceu em 1991, já vendendo 300 mil cópias. Os que vieram em seguida marcaram a mudança do sertanejo para um “pop/ romântico”, inicialmente com um toque de ‘jovem guarda’. Dessa época, volta no tempo élembrar de ‘Splish-Splash’ e ‘Coça-Coça’.

Entre 1994 e 1997, já surgiram boatos de separação da dupla. O principal motivo era que os dois, crescendo, poderiam não manter mais o sucesso inicial – só que aconteceu justamente o contrário. Nessa época que veio “Dig-Dig-Joy”, “Era uma vez…” e atéo convite de Andrea Boccelli para que Sandy, com 15 anos na época, cantasse com ele.

Nos próximos anos, Sandy fez outros trabalhos sem o irmão e os dois começaram a se firmar nas telas também, participando de filmes e seriados. Em 1999, lançaram “As Quatro Estações”, com música na novela das seis, música na novela das nove, música tocando repetidamente em tudo que é canto. Que tal ouvir de novo agora?

A apresentação no Rock in Rio 3 e o início da carreira internacional foram alguns dos pontos altos dos anos seguintes, sendo que Sandy se firmou um pouco mais que Júnior na televisão, sendo protagonista da novela “Estrela Guia”. O príodo antes do anúncio da separação dos dois foi marcado por diversas parcerias com outros músicos, turnê internacional e alguns discos que marcadam grandes mudanças no som da dupla. Um deles foi “Sandy e Júnior2006”, com a canção “Discutível Perfeição”, que causou certa polêmica pelo desabafo de Sandy ao dizer que ela não é ‘tão perfeitinha assim’. Outra faixa que fez bastante sucessonessa épocafoi “Replay”, aqui do ladinho também:

Foi então que anunciaram o fim da dupla, em 2007. Fizeram, por um ano, uma turnê de despedida e enfim cada um foi para seu canto. Júnior já tinha a banda “Soul Funk”, e emendou na “Nove Mil Anjos” quando as atividades com a irmã foram interrompidas. Esse grupo também teve fim, e atualmente, além de trabalhar como produtor musical, “Junior Lima” virou “Dexterz” em um projeto de música eletrônica com Julio Torres e Amon Lima. Esse aqui é um exemplo do som do trio:

Sandy, porém, só veio a lançar um disco novo em 2010. “Manuscrito” conquistou o certificado de Platina com 150mil álbuns vendidos.

Certamente o fim da dupla marcou o fim de uma etapa na vida de muitas pessoas que acompanharam a carreira dos dois. Porém, tudo chega ao fim, e eles conseguiram interromper seu trabalho juntos deixando o ‘nome’ da dupla como uma boa recordação para esses que cresceram ouvindo. Quem sabe, algum dia, eles não acabam se apresentando juntos de novo? Nostalgia é isso aí!

Músicas postadas no meu canal do YouTube:

Electro House mix - Best 2010


Hirshee Feat. Messinian - Burn It Up (Lazy Rich Remix)


Pendulum - The Island Pt1 and Pt2 (Dawn and Dusk)

Alex Mind vs Far Too Loud - Bring Back Boogie

Melleefresh, Decoding Jesus, David Christopher, Keoki - Sleazee (Dirtyloud Mix)

Keemerah - Monitor (Original Mix)

Freefire - Rules Like Gravity (Split and Jaxta Remix)

Justin Michael and Kemal - Trouble feat Heather Bright (Lazy Rich remix)

Miles Dyson, Jerique - Destroy Me (Autoslide Remix)

Menyo - Follow your heart (Bodybangers remix)

Zoe Badwi - Release Me (Ryan Riback remix)

Whiteside & Jorge Martin S - So in love (Noll & Kliwer remix)

Thomas Rich feat Jay Ryans - The Message (Oral Tunerz remix)