Antes do radar planetário
do Observatório de Arecibo eleiminar a possibilidade de colisão do asteroide
2005 YU55 com a Terra pelos próximos 100 anos, o corpo rochoso estava na lista
de objetos espaciais perigosos da Nasa. Caso o 2005 YU55 não tivesse sido
retirado da lista, como a Terra poderia se defender de um asteroide em rota de
colisão com o planeta?
O site Space.com falou com
especialistas e concluiu que nós já temos a capacidade técnica para evitar um
acontecimento catastrófico que nos coloque no hall das formas de vida extintas,
juntamente com os dinossauros.
Eles ainda listaram as
formas que teríamos para evitar o temido impacto:
1.
Tração gravitacional: nossa melhor opção pode ser, assim que a
ameaça for detectada, enviar uma sonda robótica para o asteroide. O equipamento
exerceria uma força gravitacional sobre o corpo rochoso, mudando a trajetória
de sua órbita ao longo do tempo e tirando a Terra de perigo.
2.
Uma abordagem mais agressiva: Nós também poderíamos
usar a força bruta para acabar com algum asteroide que estivesse vindo em nossa
direção. Nesse caso, nós poderíamos simplesmente colidir uma sonda espacial com
o corpo rochoso em questão, mudando a trajetória de sua órbita. A boa notícia é
que nós já sabemos fazer isso, em 2005 a Nasa alterou a trajetória do cometa
Tempel 1 com essa técnica para determinar sua composição. Essa abordagem seria
menos precisa.
3.
Uma abordagem (ainda mais) agressiva: Como no filme
‘Armagedon’, nós poderíamos usar a força (ainda mais) bruta e enviar armas
nucleares para explodir o asteroide. Essa alternativa seria viável caso o corpo
rochoso fosse muito grande para as duas anteriores, mas os cientistas afirmam
que é uma solução muito incerta: ao invés de uma grande pedra vindo em direção
à Terra, a explosão pode fazer com que tenhamos inúmeras pequenas pedras na
mesma rota de colisão.
4.
Inúmeras novas ideias: Além das ideias que os especialistas
já sabem funcionar, há uma variedade de novas ideias, ainda incertas, como a
“abelha espelhada”, que lançaria um enxame de pequenas espaçonaves espelhadas
até o asteroide, com o objetivo de refletir a luz do Sol em sua direção e
“vaporizar” o corpo rochoso.