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19 de mai. de 2012

Se você ainda não viu, veja!


O mistério dos barulhos estranhos que estão assustando o mundo

Um desses barulhos teria sido registrado em video nessa semana! Veja:


É assustador pra caramba. Parecem gritos vindos do inferno. Se o mundo for acabar mesmo, tá aí algo para arrepiar os cabelos da nuca!
Em todo caso, há quem suspeite que o video acima seja um hoax feito a partir de um outro video, este sim real, gravado em Kiev (ele está aqui no post, ali em baixo.)

O som misterioso também foi registrado na República Checa:




O som foi registrado no Brasil e este é o video gravado em Curitiba em que o som pode ser escutado à distância.

O bizarro é justamente esta característica global do estranho som, pois ele foi registrado também na Bielorrússia, nos Estados Unidos, na Malásia, Dinamarca, entre outros. Ao que parece, a primeira ocorrência do som bizarro ocorreu na Ucrânia, em meados de 2011. Durante a tarde, um barulho muito estranho poderia ser ouvido de diversos pontos de Kiev, sem ninguém saber confirmar qual a procedência. Dali a coisa começou gradualmente a se espalhar pelo globo.
Aqui está um dos vários registros do som em Kiev:


A maioria das testemunhas afirma que os sons normalmente são metálicos e soam como vindos de alguma grande máquina. Não é raro que até as janelas passam a vibrar com a frequência das ondas sonoras vindas não se sabe de onde.
Não demorou muita gente começou a especular que talvez o estranho som seja algum experimento secreto de ondas sonoras, como o projeto Haarp. Há também pessoas que sustentam que pode se tratar de algo ligado a uma invasão alienígena, ou apenas um viral estranho organizado pela internet.

Seja como for, sons estranhos não são algo completamente incomum neste nosso mundo.
Quem lembra de detalhes do relato de um Mib, pode puxar pela memória quando o Coronel Teixeira me contou sobre o Bloop e o Slow down.
De fato, embora o Relato seja uma obra fictícia, o que Teixeira contou é verdade. O Bloop ocorreu mesmo!
O Bloop está entre os maiores mistérios inexplicados da Terra.
Como eu já disse, ele foi um barulho. Mas um barulho super estranho, tão bizarro, que intriga cientistas até hoje. Ele foi registrado num local específico do globo, que corresponde a um ponto remoto no Oceano Pacífico. O som foi detectado e triangulado por sondas submarinas da Marinha dos EUA. Sua assinatura gráfica mostra que o bloop não foi uma explosão nem um som produzido por um equipamento humano ou mesmo por um animal. Também foram descartadas questões geológicas como eventos sísmicos submarinos, pois a assinatura do Bloop simplesmente não se comparava com nada já registrado antes pelos microfones especiais da Marinha. Oficialmente, o som se aproxima mais do som emitido por um animal, só que é inúmeras vezes mais alto que o som mais alto registrado por um animal, que é a baleia azul.


Já o Slow Donw, foi um som muito, muito estranho mesmo, também surgido do nada, no meio do oceano, e também registrado por hidrofones da Marinha dos EUA. O Slow Down é um som de que decaiu de frequência em cerca de 7 minutos. Seu nome se deve ao barulho que ele fez, que lembra o de um motor gigantesco sendo desligado. O mais estranho acerca do Slow down, é que ao contrário do Bloop, ele não foi um som único, mas sim uma coleção de eventos. Este som se repetiu durante algumas vezes no ano de 1997, o que sugeriria que poderia se tratar de um evento sísmico incomum… Ou não.

Embora meu interlocutor no Relato só tenha citado esses dois, há uma pequena lista de sons estranhos captados no planeta. Todos eles tem nomes estranhos. Veja:

Julia
- Outro som bizarro surgido do nada no Oceano Pacífico.
Quacker – O quacker também é bastante esquisito, porque ele foi um som reportado e registrado documentalmente por marinheiros soviéticos num submarino. O som do quacker lembrava o som de sapos coachando, mas no fundo do mar. E ele não foi testemunhado por apenas uma tripulação. Outras embarcações também reportaram o quacker, que parecia ocorrer especialmente no Atlântico Norte. O som bizarro ganhou este nome porque ele começou a ser registrado durante a Guerra Fria. Nessa época, os soviéticos patrulhavam o fundo do mar em busca de potenciais inimigos da América e para isso usavam poderosos hidrofones, além de detectores de sonar. Quando o submarino deixava a zona em que ocorria o Quacker, o emissor do estranho som simplesmente fazia um barulho que lembrava a palavra “quacker” e o som simplesmente desligava e voltava a reinar o silêncio no fundo do mar. Após muita pesquisa da União Soviética, ficou estabelecido que o Quacker era realmente produto de algum “equipamento” desconhecido. Não era bicho ou terremoto submarino.

Pra piorar, esses objetos exibiram um comportamento não muito diferente de algum ser vivo ou navio tripulado, mostrando interesse óbvio no submarino em passagem, circulando ao redor dele (!!!), tentando ativamente evitar pulsos de sonar, e assim por diante. A velocidade de alguns destes objetos (estimada pelo Doppler Shift da mudança de sua frequência sonora) estava na faixa de 200 km / h, muito maior do que qualquer navio então conhecido pelo homem. Os registros soviéticos informam que um contato foi tentado em várias ocasiões, mas, além de algumas reações a essas tentativas óbvias (tais como alterar o tom dos sons ou movimento da fonte sonora aparente), nunca deu em nada. Estima-se que o Quacker seja um dos mais bem documentados casos de OSNIs do mundo. (Osni seria basicamente um disco voador debaixo d´água)
O pico de registros do quacker ocorreu no final da década de 1970, quando as áreas onde os sons apareciam começaram a se multiplicar e se espalhar ao longo do Mar de Barents para outras áreas, incluindo o Mar do Norte e do Atlântico Norte em geral. A própria Academia Soviética de Ciências foi convidado para criar uma comissão conjunta com os representantes da Marinha, já que os anos 70 foram turbulentos na geopolítica mundial, de modo que este fenômeno foi identificado como um potencial risco de segurança nacional (como os ufos!).
Esta comissão trabalhou por cerca de uma década sobre os dados colhidos no local do Quacker, mas apesar das investigações extensivas os resultados permaneceram inconclusivos, e o grupo de estudo acabou por ser dissolvido. Durante a década de 80 o fenômeno lentamente desapareceu, e agora tudo leva a crer que os quackers tenham desaparecido completamente.

Mas além do Julia e do Quacker, outro som bastante curioso ouvido no fundo do mar foi o “Trem!” Ele foi registrado em 5 de março de 1997 e atingiu a frequência quasi-steady.Sua origem também é desconhecida.
Já o Upsweep não foi um som somente, mas uma sequencia enorme de pequenos sons, todos altos o bastante para serem registrados por hidrofones espalhados por todo o Pacífico! Seu primeiro registro foi de 1991, mas ele foi registrado outras vezes. Estranhamente, o Upsweep era um som sazonal, ocorrendo mais de uma vez. Sua triangulação indicava que a fonte do ruído não provinha de uma área vulcânica ou com qualquer indicativo sísmico, o que deixou bastante gente intrigada no NOAA. Gradualmente, a partir do pico de registros em 1991, o som reduziu de intensidade.
O “Apito” foi registrado pelos hidrofones do Pacífico em 1997, e curiosamente, só foi detectado num hidrofone, o que diferiu de todos os demais sons estranhos registrados no mar. A faixa de energia era de 1 a 6 Hz.
Fora esses estranhos sons registrados no fundo do mar, outros curiosos e também inexplicáveis ruídos surgiram no mundo. Entre os mais famosos está o som conhecido como “Hum”. O Hum, é um som esquisito que lembra um grande motor a diesel, trabalhando ao longe. O problema, é que ele ocorre em locais que não há motores! Os sons estranhos que são registrados pelo mundo, estão justamente na categoria do “Hum”. Sua origem, estima-se, se inicia com uma onda de baixa frequência, e isso é justamente o que explica uma das coisas mais bizarras sobre o Hum: Ele pode ser ouvido melhor e mais alto quando você fecha a janela. Em locais abertos e amplos, é mais difícil captar o “Hum”. Algumas pessoas tem mais facilidade para escutar o “Hum” que outras. O Hum foi registrado em vários lugares, sendo que os mais famosos são o de Bristol e o de Taos, no México. O Hum foi registrado diversas vezes em praticamente todo tipo de mídia existente. Do video digital ao gravador de rolo, e vem sendo estudado em diversas universidades do mundo, com uma lista enorme de possibilidades e hipóteses, que vão da colisão de ondas, a ressonâncias do vento, passando por delírios, alucinações, alterações nervosas no ouvido das pessoas, ondas de radio, emissões otoacústicas, terremotos, etc.
Neste video, a equipe do jornal Telegraph investiga e registra outro caso de Hum:


Temos também um som estranho que surgiu em diferentes países, que ganhou o peculiar nome de “Mistpouffers”. Este som quase sempre foi registrado em locais costeiros ou perto de grandes lagos, o que indica que possa ter alguma ligação com a água. Basicamente é uma explosão que acontece subitamente, sem nenhuma razão aparente e não deixa nenhuma sequela como ondulação, espuma, fumaça, fragmentos na água nada. NADA além do som, que é altíssimo, e que segundo testemunhas, se equipara ao disparo de um grande canhão. Há alguns poucos casos que citam uma poderosa onda de choque que surge após o estampido. O primeiro registro do Mistpouffer se deu no Mar Adriático em 1824, mas tudo indica que este som está aí há muito, muito tempo. Um indício disso é que a tribo dos Haudenosaunee da América do Norte reportam em suas tradições e lendas o som de uma explosão como um trovão ameaçador, que ocorre sem aviso, em dias de sol e tempo claro. Os índios percebiam isso como as manifestações de um poderoso Deus chamado “O grande espírito”.
Do mesmo jeito que o Hum, o Mistpouffer poderia ser um monte de coisa: Meteoros explodindo na entrada com a atmosfera, fenômenos meteorológicos desconhecidos assemelhados aos trovões, aviões quebrando a barreira do som, bombas, testes militares secretos, explosões de gases em cavernas subterrâneas, terremotos e até mesmo produtos da ação de ufos…

Similares ao mistpouffer são os “Unexplained booms”. O lado bizarro deste som é que sabemos exatamente o que ele é: Um estrondo sônico causado quando um objeto aéreo como um avião a jato atravessa a barreira do som. Este som é chamado de “boom” e é perfeitamente conhecido porque ele deixa um registro de assinatura muito característico. Mas a parte estranha vem agora: Esse som é muitas vezes ouvido em áreas onde não há aviões. Quase todos os registros conhecidos do “Unexplained Boom” se dá no território dos EUA. A explicação mais banal para isso é que talvez esta coisa ocorra no mundo todo, mas apenas lá, porque eles são meio neuróticos com comunistas, terroristas e sei lá mais o quê,nos EUA o fenômeno é registrado e compilado.
Ainda assim, ele ocorre em outros países, como este Mistpouffer brasileiro.
Mas a explicação ainda mais obvia e banal para o boom inexplicável pode ser as aeronaves secretas dos EUA, como o Blackbird, que durante mais de uma década foi “oficialmente um disco voador”.
Com um dos últimos booms desconhecidos reportado em setembro de 2011, há quem argumente que se não forem aeronaves terrestres ultrapassando a barreira do som, podem ser “outras aeronaves”, essas, talvez mais estranhas do que gostaríamos de aceitar. Mas por outro lado, não há na casuística ufológica registros de ufos causando estrondo sônico.

Como podemos ver, sons estranhos estão por aí desde sempre, causando perplexidade e medo nas pessoas. Muita gente acredita que os estranhos sons que vem sendo ouvidos por aí (e até por aqui) podem ser consequências do projeto HAARP. A grande massa simplesmente ignora o que seja o HAARP. Mas se tem uma coisa que todo neurótico da conspiração já leu a respeito, é sobre o projeto HAARP.
Segundo a Wikipedia, o HAARP é um Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência. Trata-se de uma pesquisa financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alasca com o propósito oficial de “entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância”.
Iniciou-se em 1993 para uma série de experimentos durante vinte anos. É similar a numerosos aquecedores ionosféricos existentes em todo mundo, e tem um grande número de instrumentos de diagnóstico com o objetivo de aperfeiçoar o conhecimento científico da dinâmica ionosférica.

Existem especulações de que o projeto HAARP seria uma arma dos Estados Unidos, capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes. Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução onde afirmava que o Projeto HAARP manipulava o meio ambiente com fins militares, pleiteando uma avaliação do projeto por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA), o órgão da União Europeia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias. Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comitês de Relações Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projeto HAARP é uma nova “arma geofísica”, capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre.
Parece coisa de Arquivos X, né? E é!

800px HAARP20l O mistério dos barulhos estranhos que estão assustando o mundo
Olha ele aí!

O HAARP pode transmitir numa onda de frequências entre 2,8 e 10 MHz. Esta intensidade está acima das emissões de rádio AM e por embaixo das frequências livres. Não obstante, HAARP tem permissões para transmitir unicamente em certas frequências. Quando o aquecedor está transmitindo, a largura de banda do sinal transmitido é de 100 kHz ou menos. Pode transmitir de forma contínua ou em pulsos de 100 microssegundos. A transmissão contínua é útil para a modificação ionosférica, enquanto a de pulsos serve para usar as instalações como um radar. Os cientistas podem fazer experimentos utilizando ambos métodos, modificando a ionosfera durante um tempo predeterminado e depois medindo a atenuação dos efeitos com as transmissões de pulsos. Especula-se muito sobre o HAARP. Dizem que mais de 200 milhões de dólares sejam gastos por ano com as antenas.
A esta instalação é atribuída uma sorte enorme de “aplicações bizarras e usos não ortodoxos”. Arma de controle mental, Sistema de mapeamento do planeta, arma de destruição em massa, gerador de cataclismas, bloqueador de informações, detector de ufos… É um volume gigante de especulações que envolve o Haarp. Com tamanha aba para especulações conspiratórias, não me admira que o HAARP seja apontado como um provável culpado dos misteriosos sons.
Em todo caso, não nego que devemos manter a mente aberta para algumas hipóteses, porque em diversos momentos históricos, o governo dos EUA realizou testes secretos disfarçados de pesquisa científica, e repleto de órgãos como a Marinha, a CIA e a NSA, os norte-americanos já mostraram que não costumam brincar em serviço e adoram um segredinho. Como convém lembrar, os EUA tem um montão de níveis de sigilo e o presidente fica bem longe do último deles. Sem falar nas verbas multimilionárias anuais dedicadas a “projetos secretos”, onde nem os congressistas e nem mesmo o presidente podem saber pra onde a grana vai.