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12 de mai. de 2012

O poder do AGORA! (Leitura)

 "Poder sobre os outros é fraqueza mascarada de força. 
O poder verdadeiro reside no interior e está ao seu alcance."

Pois é, dei um tempo nas postagens. Talvez uma pausa para reflexão. Deixo minha intuição fluir e quando sinto que algo deve ser compartilhado, eu posto.

Sendo assim, dando "ouvidos" à minha intuição, quero aproveitar e deixar uma dica fantástica de leitura. O livro chama-se "O poder do AGORA". (Link 2 para baixar - AQUI).

Chamo a atenção para a leitura desse livro que não é muito extenso. Procure não julgar nem o nome e nem a capa. Muito menos se importe com quem é o autor. Apenas LEIA com a sua mente aberta. Faça/pratique as REFLEXÕES consigo mesmo. Esse livro traz um conteúdo de indicador para atingir a auto-consciencia. Cuidado, pois pensamento e consciencia andam juntos, porém o pensamento é manipulado pelo Ego e nem nos damos conta disso.

Conhecer o que é o Ego, traz seu lado consciente a tona. O termo "despertar", o qual muito se fala, é muito bem "ilustrado" no texto desse livro. Estar consciente ou "desperto" é ser um sábio observador de si mesmo! Não deixe de ler.

Deixo agora uma passagem interessante do livro, pois  é muito presente na vida cotidiana da maioria das pessoas:

"...EGO À PROCURA DA TOTALIDADE

Um outro aspecto da dor emocional, que faz parte intrínseca da mente egoica, é uma sensação profundamente enraizada de falta ou de não estar completo, de não ser total. Em algumas pessoas, é uma sensação consciente, noutras inconsciente. Quando é consciente, manifesta-se na forma de um inquietante e constante sentimento de não ser digno ou suficientemente bom. Quando é inconsciente, só se sente indirectamente, sob a forma de uma intensa ânsia de possuir, de uma carência, de um precisar de qualquer coisa. Em qualquer dos casos, as pessoas começam muitas vezes a tentar satisfazer o ego de forma compulsiva e a procurar coisas com as quais se possam identificar, a fim de preencherem o vazio que sentem dentro de si. E lançam-se atrás de bens materiais, dinheiro, sucesso, poder, prestígio, ou um relacionamento especial, basicamente para se sentirem melhores consigo próprias, para se sentirem mais completas. Mas depois de alcançarem todas essas coisas, descobrem rapidamente que o vazio continua a existir, que ele não tem fim. É então que começam os problemas a sério, porque elas não se conseguem iludir mais a si próprias. Bem, na verdade conseguem, e até o fazem, mas torna-se muito mais difícil.

Enquanto for a mente egoica a conduzir a sua vida, você não poderá sentir-se verdadeiramente à vontade; não poderá estar em paz nem se sentirá realizado, a não ser momentaneamente, depois de obtido o que você queria, quando um desejo intenso acaba de ser satisfeito. Já que o ego é uma sensação derivada do eu, precisa de se identificar com coisas exteriores. Precisa de ser defendido e alimentado constantemente. As identificações mais comuns do ego têm a ver com bens materiais, com o trabalho que você faz, o seu estatuto e prestígio social, os seus conhecimentos e educação, a sua aparência física, os seus relacionamentos, aptidões especiais, historial pessoal e familiar, convicções – incluindo as convicções políticas, nacionalistas, raciais, religiosas e outras identificações colectivas. Nada disso é você próprio.

Acha tudo isto assustador? Ou é um alívio sabê-lo? Mais cedo ou mais tarde, terá de renunciar a todas essas coisas. Talvez ache ainda que é difícil acreditar, e certamente que não lhe estou a pedir para acreditar que a sua identidade não pode ser encontrada em nenhuma destas coisas. Você saberá a verdade por si próprio. Compreendê-la-á o mais tardar quando sentir a morte aproximar-se. A morte é uma maneira de se despir de tudo o que não é você próprio. O segredo da vida é "morrer antes que morra" – e descobrir que não há morte..." (Cap. 2 pag. 35).