Na qualidade de segudo evento esportivo mais importante do mundo (só perdendo para a Copa do Mundo), os Jogos Olímpicos são uma festa única, não apenas do esporte, como o de encontro de nações e culturas diferentes, celebrados em sua abertura e encerramento, em festas cada vez mais grandiosas, dignas de cinema. A liturgia da cerimônia de abertura nos moldes atuais, como a que veremos na Olimpíada de Londres 2012, originou-se em 1920, nos Jogos
Olímpicos da Antuérpia (Bélgica), com aquela pompa e rituais
milimetricamente ensaiados: hasteamento da bandeira do país anfitrião,
execução do hino do país-sede, apresentações artísticas e culturais,
desfile dos atletas e por fim, o desfile da tocha olímpica e posterior
acendimento da pira olímpica. E como cada país quer mostrar que faz a
cerimônia mais memorável que a anterior, a abertura dos Jogos Olímpicos
tem proporcionado momentos inesquecíveis ao longo do tempo.
Além dos estádios grandiosos e da cerimônia ensaiada à exaustão,
algumas alegorias realizadas durante algumas destas aberturas de
Olimpíada passam para a história como inovadores, marcantes,
sensacionais ou qualquer outro adjetivo cabível. Lembraremos algumas
delas aqui, mas se você considerar que deixamos alguma coisa marcante de
fora, é só dizer nos comentários.
Berlim 1936 – a primeira grande festa de abertura de uma Olimpíada foi patrocinada pelo menos desejável dos anfitriões à época, o regime Nazista alemão comandado por Hitler. Usando os jogos como uma gigantesca peça de propaganda, Hitler e seus comandados organizaram uma cerimônia nababesca, com o intuito de provar, ao final das competições, a suposta superioridade da raça alemã. Só esqueceram de avisar isso ao velocista americano Jesse Owens. O resto é história.
Los Angeles 1984 – nos jogos realizados na cidade americana, nem o boicote dos países socialistas da época (liderados pela União Soviética) ofuscou o brilho da abertura, com um festa que só os americanos são capazes de fazer. E o homem foguete Bill Scooter, com seu jet pack, entrou para a história ao sobrevoar a cerimônia como um astronauta no espaço. A coisa era tão futurista que muitos só vieram a conhecer um jet pack através do jogo GTA, décadas depois.
Barcelona 1992 – depois das apresentações e do desfile dos atletas, muita expectativa cercava o momento de acender a pira olímpica, pois a mesma estava colocada a uma altura muito grande e sem escadas ou qualquer outro aparato para fazer um atleta chegar até lá para acendê-la. E então o mundo prendeu a respiração quando o arqueiro Antonio Rebollo acendeu a ponta de sua flecha com o fogo da tocha olímpica, mirou na pira e fez o fogo olímpico viajar pelo estádio, acendendo a pira de forma sensacional. Não importa se depois descobriu-se que tudo não passou de armação, mas o que vale é o efeito ‘queixo caído’ causado no público.
Atlanta 1996 – Nada foi mais emocionante nos jogos
de 1996 do que Muhammad Ali, o maior pugilista da história, acender a
pira olímpica com suas mãos trêmulas por causa do Mal de Parkinson. Um
tributo a um dos maiores atletas de todos os tempos e um dos mais
politizados, também.
Pequim 2008: a China prometeu entregar a mais grandiosa abertura de Jogos Olímpicos jamais vista. E a promessa foi cumprida com louvor. A cerimônia toda beirou a perfeição, com apresentações incríveis, mas o mais marcante foi a orquestra de tambores luminosos, que mais pareciam um gigantesco painel de LEDs. Surreal!
‘Poxa Ricardo, cadê o painel do ursinho Misha chorando nas Olimpíadas de Moscou?’, perguntará você. Como o título do post deixa claro, falo aqui dos fatos marcantes ocorridos na abertura dos jogos, não no encerramento, como é o caso. Mas para vocês não saírem por aí dizendo que sou um chato hermético, aí vai o vídeo:
Berlim 1936 – a primeira grande festa de abertura de uma Olimpíada foi patrocinada pelo menos desejável dos anfitriões à época, o regime Nazista alemão comandado por Hitler. Usando os jogos como uma gigantesca peça de propaganda, Hitler e seus comandados organizaram uma cerimônia nababesca, com o intuito de provar, ao final das competições, a suposta superioridade da raça alemã. Só esqueceram de avisar isso ao velocista americano Jesse Owens. O resto é história.
Los Angeles 1984 – nos jogos realizados na cidade americana, nem o boicote dos países socialistas da época (liderados pela União Soviética) ofuscou o brilho da abertura, com um festa que só os americanos são capazes de fazer. E o homem foguete Bill Scooter, com seu jet pack, entrou para a história ao sobrevoar a cerimônia como um astronauta no espaço. A coisa era tão futurista que muitos só vieram a conhecer um jet pack através do jogo GTA, décadas depois.
Barcelona 1992 – depois das apresentações e do desfile dos atletas, muita expectativa cercava o momento de acender a pira olímpica, pois a mesma estava colocada a uma altura muito grande e sem escadas ou qualquer outro aparato para fazer um atleta chegar até lá para acendê-la. E então o mundo prendeu a respiração quando o arqueiro Antonio Rebollo acendeu a ponta de sua flecha com o fogo da tocha olímpica, mirou na pira e fez o fogo olímpico viajar pelo estádio, acendendo a pira de forma sensacional. Não importa se depois descobriu-se que tudo não passou de armação, mas o que vale é o efeito ‘queixo caído’ causado no público.
Pequim 2008: a China prometeu entregar a mais grandiosa abertura de Jogos Olímpicos jamais vista. E a promessa foi cumprida com louvor. A cerimônia toda beirou a perfeição, com apresentações incríveis, mas o mais marcante foi a orquestra de tambores luminosos, que mais pareciam um gigantesco painel de LEDs. Surreal!
Encerramento de Olimpíada também é marcante
‘Poxa Ricardo, cadê o painel do ursinho Misha chorando nas Olimpíadas de Moscou?’, perguntará você. Como o título do post deixa claro, falo aqui dos fatos marcantes ocorridos na abertura dos jogos, não no encerramento, como é o caso. Mas para vocês não saírem por aí dizendo que sou um chato hermético, aí vai o vídeo: