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6 de mai. de 2012

Fique por dentro!...


A Lua no céu e como ela ficou assim



Ninguém sabe com certeza, como a Lua se formou. A explicação mais aceita entre diversas teorias a respeito diz que quando a terra era ainda uma bola mole de lava, nosso planeta se chocou violentamente com um outro, chamado Theia. Desse choque catastrófico, a Terra ficou maior e Theia foi para o saco de vez. A explosão gerou uma violenta área de meteoros ao redor do planeta que sobrou (o nosso) e com o tempo, os pedaços maiores começaram a colidir e se fundir. Gradualmente, formaram uma bolona lisa, composta quase totalmente de dióxido de silício e outros minerais.


De fato, ela não esfriou totalmente até hoje. Pesquisas apontam que ainda pode haver lava em estado líquido lá na Lua, a meros 350km de profundidade.  No início, ela era lisa, mas como a lua não tem peso para segurar uma atmosfera, ela não tem como se proteger dos impactos. Com o tempo, infinitos impactos aconteceram e acontecem a cada segundo lá. A maioria é de pequenos pedaços de rocha, alguns menores que um grão de areia, que atingem a superfície, causando microscópicas craterinhas. Logico que se não tem ar, não tem vento e cada cratera fica lá intacta, até que outra seja criada por cima. Falando nas crateras, a Lua tem a uma das maiores crateras conhecida pela Humanidade até hoje. Nós não vemos porque ela está no ado escuro da Lua. Mas a monstra se chama Cratera do Polo-sul Aitken. Ela está no lado escuro da Lua, entre o polo sul e o equador, e tem cerca de 2.240 quilômetros de diâmetro, mais ou menos a metade do tamanho do Brasil.


Nem todo mundo sabe que a Lua está sempre virada do mesmo lado para o planeta Terra. Nós nunca vemos a parte de trás, porque o lado que nós vemos é o mais pesado. E curiosamente, lá o lado mais pesado é o que tem menos montanhas.  Aliás, falando em coincidências espaciais envolvendo a Lua, você sabia que a rotação e a translação da Lua tem o mesmo tempo? E outra coincidência, essa das maiores que eu sei:
O disco lunar, (a bola formada pela lua cheia) é praticamente do mesmo diâmetro do disco solar. Considerando que a Lua é pequena e está somente a 384.405km da Terra e o Sol é gigante com um volume 1.300.000 vezes maior que o da Terra e está longe pra dedéu, a 150 milhões de quilômetros, os dois discos serem do mesmo tamanho quando vistos daqui é algo muito curioso.

Outra curiosidade do nosso satélite é que ela está “indo embora”. A cada ano, a Lua se afasta 3cm da Terra. Chegará um dia em que se libertará na nossa órbita e vai vagar pelo espaço até bater em um planeta ou outra Lua, ou ainda acabar agarrada pela gravidade de outro corpo celeste e virar uma lua novamente. Isso vai ferrar bonito com a Terra… Mas voltando para a Lua, eu estava olhando as crateras dela e me lembrei de um video bem legal que mostra como a Lua ficou deste jeito aí.  Como eu disse, em algum momento, a Lua já foi lisa. Mas então…

Coberto com 5000 escorpiões


O cara se exibe num parque de diversões após ficar dias na floresta caçando os escorpiões do show. Ele se recobre com os escorpiões até 29 vezes por dia, para o bizarro deleite do publico. 

O bizarro sapo de três cabeças


 Maluco faz Parkour com uma bicicleta



 

Figuras Sonoras de Chladni


Ernst Chladni, considerado o fundador da acústica, descobriu que quando tocamos uma chapa metálica com algum objeto, como um bastão ou um arco de violino, por exemplo, ela vibra. Ao espalhar areia sobre a superfície de metal, esta se agita sobre a chapa, se acumulando em alguns pontos, nos quais a chapa não está vibrando. Esse acúmulo produz os padrões observados nas figuras do vídeo.
As chapas possuem inúmeras possibilidades de vibração, sendo que cada uma corresponde a uma frequência específica do som. Cada vibração produz um padrão único, e a complexidade dos desenhos também aumenta com a vibração. Além disso, dependendo de onde a superfície estiver afixada, seu tamanho, o material com o qual é composta e sua espessura, a vibração ocorrerá em determinadas frequências.
Olha que show:

 



Dica do Lucas Gimenes
O Marcio Dwyer também indica este video, que mostra a variação de padrões numa membrana produzidos com a variação tonal dos sons. Muito bacana:


Rango nojento – Sujeito come uma centopeia viva

739625nojento Rango nojento   Sujeito come uma centopeia viva
Pega seu saquinho de vômito e soca o dedão no play aí.

Energia grátis e moto-contínuo: Argentinos fazem motor magnético


O moto-contínuo é basicamente um motor que funciona para sempre, produzindo sua própria energia necessária para funcionar. De fato, este tipo de coisa vem sendo perseguida por muitos ao longo dos séculos, e ao que se sabe, até agora ninguém conseguiu fazer este sonho virar realidade. Os céticos troçam de todos os homens que em seu misto de sonho, idealismo, ambição e obviamente uma boa dose de inocência, se lançam em busca de obter seus próprios moto-c0ntínuos. Como se trata de algo que desafia completamente os preceitos mais básicos da lei da conservação de energia, é óbvio que muita gente -com razão – desconfia quando surgem os que dizem ter conseguido.
Um tempo depois que publiquei este post  sobre o cara do MIT e a tal maquina escalafobética, surgiu outro post onde uns cientistas (um deles é brasileiro inclusive) faz funcionar o motor inventado por um cientista turco, e ainda desmonta uma dessas maquinas na frente de uma junta de professores de Física, da Universidade de Delft na Holanda.

Logicamente houve quem torcesse o nariz para aquele video, supondo que seria uma fraude. Em vista da duvida (que tb foi minha) se era um video real ou uma farsa, eu pessoalmente, entrei em contato com o professor que demonstra a maquina. Precisei dar uma de detetive para achar o email dele, mas pra meu espanto, ele me respondeu e confirmou o video, a maquina, o experimento e ainda por cima que ela realmente gera energia grátis!
Comecei a levar mais fé quando isso aconteceu. Até o presente momento, eu devo confessar, ainda não estou seguro se realmente essas maquinas são moto-contínuos como seus inventores alegam ser, mas é preciso reconhecer que a ciência não é uma coisa morta. Ao contrário, ela é viva, feitas de novas duvidas e descobertas a cada dia. Se entubarmos a máxima de que “um moto contínuo não pode existir” porque ele desafia uma lei da Física, estamos nos inclinando perigosamente para que uma “lei” se torne um “dogma”. É possível que haja alguma propriedade ainda pouco conhecida do magnetismo operando ali? Eu penso que sim, mas há que duvide.
Minha opinião pessoal é a de quem já viu e fez em casa um objeto mais pesado que o ar levitar. Há séculos atrás isso seria considerado bruxaria, mas hoje sabe-se que um supercondutor levita porque uma propriedade magnética rara opera ali. Achar que nossa ciência atingiu o ponto final de seu conhecimento sobre toda a natureza é uma sonora estupidez que contradiz a máxima  socrática mais verdadeira quando se trata de ciência:

Só sei que nada sei.”

É claro que temos que dar a mão à palmatória no que concerne a hipótese desses engenhos serem simples motores de altíssimo aproveitamento. Ainda sim, é algo excepcional.
De qualquer forma, aqui está o motor magnético argentino. Veja ele funcionando com seus próprios olhos.

Pintando com fogo

Se isso fosse desenhado, ou mesmo pintado, já seria sensacional, né? Mas e se eu te dissesse que o cara QUEIMOU essas imagens no papel usando uma ridícula vela?
Acredita?
150703spazuk 6 600x335 Pintando com fogo
O cara se chama Steven Spazuk e é um jedi quando se trata de queimar papel com uma vela. Ele usa a fuligem da queima da vela para escurecer o papel, e assim vai, folha a folha, pacientemente, construindo enormes retratos absurdamente detalhados.  Olha o maluco aqui com uma de suas obras:
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Não acredita ainda? Normal, eu tb não queria acreditar quando vi. Parece até bruxaria. Veja o video aí:


150703crucifix Pintando com fogo
Fenomenal, né? Aqui está o site do cara. 

O mistério dos barulhos estranhos que estão assustando o mundo

Um desses barulhos teria sido registrado em video nessa semana! Veja:




É assustador pra caramba. Parecem gritos vindos do inferno. Se o mundo for acabar mesmo, tá aí algo para arrepiar os cabelos da nuca!
Em todo caso, há quem suspeite que o video acima seja um hoax feito a partir de um outro video, este sim real, gravado em Kiev (ele está aqui no post, ali em baixo.)

O som misterioso também foi registrado na República Checa:



O som foi registrado no Brasil e este é o video gravado em Curitiba em que o som pode ser escutado à distância.



O bizarro é justamente esta característica global do estranho som, pois ele foi registrado também na Bielorrússia, nos Estados Unidos, na Malásia, Dinamarca, entre outros. Ao que parece, a primeira ocorrência do som bizarro ocorreu na Ucrânia, em meados de 2011. Durante a tarde, um barulho muito estranho poderia ser ouvido de diversos pontos de Kiev, sem ninguém saber confirmar qual a procedência. Dali a coisa começou gradualmente a se espalhar pelo globo.
Aqui está um dos vários registros do som em Kiev:




A maioria das testemunhas afirma que os sons normalmente são metálicos e soam como vindos de alguma grande máquina. Não é raro que até as janelas passam a vibrar com a frequência das ondas sonoras vindas não se sabe de onde.
Não demorou muita gente começou a especular que talvez o estranho som seja algum experimento secreto de ondas sonoras, como o projeto Haarp. Há também pessoas que sustentam que pode se tratar de algo ligado a uma invasão alienígena, ou apenas um viral estranho organizado pela internet.

Seja como for, sons estranhos não são algo completamente incomum neste nosso mundo.
Quem lembra de detalhes do relato de um Mib, pode puxar pela memória quando o Coronel Teixeira me contou sobre o Bloop e o Slow down.
De fato, embora o Relato seja uma obra fictícia, o que Teixeira contou é verdade. O Bloop ocorreu mesmo!
O Bloop está entre os maiores mistérios inexplicados da Terra.
Como eu já disse, ele foi um barulho. Mas um barulho super estranho, tão bizarro, que intriga cientistas até hoje. Ele foi registrado num local específico do globo, que corresponde a um ponto remoto no Oceano Pacífico. O som foi detectado e triangulado por sondas submarinas da Marinha dos EUA. Sua assinatura gráfica mostra que o bloop não foi uma explosão nem um som produzido por um equipamento humano ou mesmo por um animal. Também foram descartadas questões geológicas como eventos sísmicos submarinos, pois a assinatura do Bloop simplesmente não se comparava com nada já registrado antes pelos microfones especiais da Marinha. Oficialmente, o som se aproxima mais do som emitido por um animal, só que é inúmeras vezes mais alto que o som mais alto registrado por um animal, que é a baleia azul.




Já o Slow Donw, foi um som muito, muito estranho mesmo, também surgido do nada, no meio do oceano, e também registrado por hidrofones da Marinha dos EUA. O Slow Down é um som de que decaiu de frequência em cerca de 7 minutos. Seu nome se deve ao barulho que ele fez, que lembra o de um motor gigantesco sendo desligado. O mais estranho acerca do Slow down, é que ao contrário do Bloop, ele não foi um som único, mas sim uma coleção de eventos. Este som se repetiu durante algumas vezes no ano de 1997, o que sugeriria que poderia se tratar de um evento sísmico incomum… Ou não.



Embora meu interlocutor no Relato só tenha citado esses dois, há uma pequena lista de sons estranhos captados no planeta. Todos eles tem nomes estranhos. Veja:

Julia - Outro som bizarro surgido do nada no Oceano Pacífico.

Quacker – O quacker também é bastante esquisito, porque ele foi um som reportado e registrado documentalmente por marinheiros soviéticos num submarino. O som do quacker lembrava o som de sapos coachando, mas no fundo do mar. E ele não foi testemunhado por apenas uma tripulação. Outras embarcações também reportaram o quacker, que parecia ocorrer especialmente no Atlântico Norte. O som bizarro ganhou este nome porque ele começou a ser registrado durante a Guerra Fria. Nessa época, os soviéticos patrulhavam o fundo do mar em busca de potenciais inimigos da América e para isso usavam poderosos hidrofones, além de detectores de sonar. Quando o submarino deixava a zona em que ocorria o Quacker, o emissor do estranho som simplesmente fazia um barulho que lembrava a palavra “quacker” e o som simplesmente desligava e voltava a reinar o silêncio no fundo do mar. Após muita pesquisa da União Soviética, ficou estabelecido que o Quacker era realmente produto de algum “equipamento” desconhecido. Não era bicho ou terremoto submarino.
Pra piorar, esses objetos exibiram um comportamento não muito diferente de algum ser vivo ou navio tripulado, mostrando interesse óbvio no submarino em passagem, circulando ao redor dele (!!!), tentando ativamente evitar pulsos de sonar, e assim por diante. A velocidade de alguns destes objetos (estimada pelo Doppler Shift da mudança de sua frequência sonora) estava na faixa de 200 km / h, muito maior do que qualquer navio então conhecido pelo homem. Os registros soviéticos informam que um contato foi tentado em várias ocasiões, mas, além de algumas reações a essas tentativas óbvias (tais como alterar o tom dos sons ou movimento da fonte sonora aparente), nunca deu em nada. Estima-se que o Quacker seja um dos mais bem documentados casos de OSNIs do mundo. (Osni seria basicamente um disco voador debaixo d´água)
O pico de registros do quacker ocorreu no final da década de 1970, quando as áreas onde os sons apareciam começaram a se multiplicar e se espalhar ao longo do Mar de Barents para outras áreas, incluindo o Mar do Norte e do Atlântico Norte em geral. A própria Academia Soviética de Ciências foi convidado para criar uma comissão conjunta com os representantes da Marinha, já que os anos 70 foram turbulentos na geopolítica mundial, de modo que este fenômeno foi identificado como um potencial risco de segurança nacional (como os ufos!).
Esta comissão trabalhou por cerca de uma década sobre os dados colhidos no local do Quacker, mas apesar das investigações extensivas os resultados permaneceram inconclusivos, e o grupo de estudo acabou por ser dissolvido. Durante a década de 80 o fenômeno lentamente desapareceu, e agora tudo leva a crer que os quackers tenham desaparecido completamente.

Mas além do Julia e do Quacker, outro som bastante curioso ouvido no fundo do mar foi o “Trem!” Ele foi registrado em 5 de março de 1997 e atingiu a frequência quasi-steady.Sua origem também é desconhecida.
Já o Upsweep não foi um som somente, mas uma sequencia enorme de pequenos sons, todos altos o bastante para serem registrados por hidrofones espalhados por todo o Pacífico! Seu primeiro registro foi de 1991, mas ele foi registrado outras vezes. Estranhamente, o Upsweep era um som sazonal, ocorrendo mais de uma vez. Sua triangulação indicava que a fonte do ruído não provinha de uma área vulcânica ou com qualquer indicativo sísmico, o que deixou bastante gente intrigada no NOAA. Gradualmente, a partir do pico de registros em 1991, o som reduziu de intensidade.
O “Apito” foi registrado pelos hidrofones do Pacífico em 1997, e curiosamente, só foi detectado num hidrofone, o que diferiu de todos os demais sons estranhos registrados no mar. A faixa de energia era de 1 a 6 Hz.
Fora esses estranhos sons registrados no fundo do mar, outros curiosos e também inexplicáveis ruídos surgiram no mundo. Entre os mais famosos está o som conhecido como “Hum”. O Hum, é um som esquisito que lembra um grande motor a diesel, trabalhando ao longe. O problema, é que ele ocorre em locais que não há motores! Os sons estranhos que são registrados pelo mundo, estão justamente na categoria do “Hum”. Sua origem, estima-se, se inicia com uma onda de baixa frequência, e isso é justamente o que explica uma das coisas mais bizarras sobre o Hum: Ele pode ser ouvido melhor e mais alto quando você fecha a janela. Em locais abertos e amplos, é mais difícil captar o “Hum”. Algumas pessoas tem mais facilidade para escutar o “Hum” que outras. O Hum foi registrado em vários lugares, sendo que os mais famosos são o de Bristol e o de Taos, no México. O Hum foi registrado diversas vezes em praticamente todo tipo de mídia existente. Do video digital ao gravador de rolo, e vem sendo estudado em diversas universidades do mundo, com uma lista enorme de possibilidades e hipóteses, que vão da colisão de ondas, a ressonâncias do vento, passando por delírios, alucinações, alterações nervosas no ouvido das pessoas, ondas de radio, emissões otoacústicas, terremotos, etc.
Neste video, a equipe do jornal Telegraph investiga e registra outro caso de Hum:



Goliath trailer


Nesse esquema “Glauber Rocha”, ele é o diretor, ele é o câmera, ele fabrica os objetos de cena, ele faz os efeitos digitais, ou seja, quase tudo. E resumindo… Sai isso aqui:



O nome do cara é Alex Popov, e ele mostra a que veio. Se o cara faz isso com 150 merréis, o que ele faria com um orçamento de filme “B”? Sei lá… Avatar?
O fato é que no reddit tem muita gente duvidando completamente que isso tudo aí só tenha custado 150 mangos. Ao que parece, o curta, na forma de trailer teve como motivação mostrar todas as coisas de efeito que ele sabe fazer. Pessoalmente, eu também acho que é jogada de marketing dizer que custou 150 pratas. Fazer filme é um troço caro pra caramba, seja ele a merda que for, quando é legal então, nem se fala.
Só pra fazer um curta ridículo de zumbi que nem tem nave ou robô eu ja gastei quase cinco mil pratas só em equipamento básico… Eu queria descobrir como que ele faz essa economia toda. 


A invasão alienígena se aproxima? Será?       



O Tio Faso deu a dica deste video, que nada mais é que uma junção de inúmeras matérias de Tv sobre casos envolvendo comportamentos anômalos nos céus do mundo.

O maior destaque do video, na minha opinião fica para o estranho ovni da China, que parou o aeroporto no ano passado. Também destaco o tal ex-empregado da área 51, que embora soe bastante dramático, sempre pode ser um maluco (muito embora loucura não cause falha eletrônica de comunicação daquele jeito). Mas nem tudo que está ali é ufo ou fenômenos inexplicáveis, como a misteriosa espiral que surgiu no céu, que explicamos aqui mesmo o que era.
O video dá um tom urgente e dramático à percepção (e o medo) popular de que em 2012 teremos um grande contato com alienígenas que (na cabeça de alguns) poderão ser hostis e nos varrer da face da Terra.
Embora essa seja a percepção de uma parcela enorme de gente pelo mundo todo, eu não compartilho muito dela. Na minha opinião, estamos de fato sofrendo um processo de invasão, mas me parece que isso já vem ocorrendo há pelo menos 5 décadas. É um processo gradual e bastante indireto, e não é uma invasão de aniquilação, como o ser humano fez ao longo de toda sua história evolutiva, ou até talvez seja, e não temos ainda meios e dados suficientes para compreender de que forma isso se dará.
Segundo o INFA, a partir da “Era Moderna dos Discos Voadores” (desde 1947), uma característica passou a ser notável e bastante significativa: em determinados períodos de tempo, as observações de UFOs aumentavam consideravelmente, para depois cair de forma brusca. Produziam-se quase a nível mundial perfilando-se especialmente sobre uma determinada região.
Se por um lado pode realmente existir uma quantidade de manifestação do fenômeno UFO significativa e que está agrupada num determinado tempo e numa determinada área específica; por outro lado a difusão ufológica poderia estar gerando uma comoção pública e, assim, criando avistamentos que não existem, mas que são produtos da histeria coletiva acerca do assunto. Há várias hipóteses para tentar explicar a característica “onda” do fenômeno UFO:


HIPÓTESE PSICOLÓGICA – Diante da divulgação sensacionalista de um evento ufológico, as pessoas fazem “eco” (uma espécie de feedback gerado pela comoção) do fato e que é motivado por uma necessidade psíquica de identificação. Assim, o público observa uma grande quantidade de UFOs que, obviamente, correspondem a um sugestionamento mental e não à manifestação do fenômeno de fato.


HIPÓTESE SOCIOLÓGICA – Determinados fatos sociais repercutem diretamente em uma maior quantidade de observações de UFOs. Alguns momentos críticos para a humanidade, como guerras, desequilíbrio econômico e social, conflitos, crises, índices de suicídios, etc; inclusive fenômenos de grande transcendência na sociedade atual, como desemprego, influenciam numa maior quantidade de avistamentos que denunciam a presença de UFOs no nosso meio. Existem impagáveis estudos estatísticos onde se estabelece uma correlação entre estes fenômenos sociais e os UFOs.


HIPÓTESE FÍSICA – Existem períodos no tempo em que se pode apreciar uma maior atividade de UFOs, que é uma razão intrínseca à intencionalidade da manifestação ufológica.


Os ufos e a crise financeira mundial – A possibilidade de uma resposta sociológica para o fenômeno UFO é realmente interessante. Existem dados comparativos e significativos: os anos de 1946, 1954, 1965 e 1968 assinalam um aumento significativo de demanda de empregos nos Estados Unidos, coincidindo justamente com datas de supostas “ondas ufo”. Outros anos com grande quantidade de avistamentos ufológicos também registravam momentos extraordinariamente críticos na política, descontroles sociais e depressões econômicas agudas. Mas tudo isso esbarra, tal qual foi dito acima, nos rastros “físicos” do fenômeno.
Embora seja possível estabelecer uma relação e estabelecer uma hipótese de que o descontrole social acarrete numa alteração do comportamento das pessoas que buscariam em “seres superiores” uma saída para seus conflitos, temos aqui um aumento sem precedentes na quantidade de dispositivos de alta tecnologia. Hoje, pelo menos nos grandes centros, quase todas as pessoas estão de posse de pelo menos uma câmera, e em alguns casos, de várias.
Com este aumento na capacidade de registro, temos um impacto direto no volume de dados gerados, (e também no volume de fraudes perpetradas).
Mas se um percentual qualquer, por mais ridículo que ele seja, em meio a milhões de registros de fraudes, erros de interpretação e julgamento for de natureza inexplicável, torna-se obrigação formal da Ciência estabelecida e de suas escolas e campos de estudo desvendarem tal mistério.
Daí que surge a necessidade de compreensão dessas supostas “ondas ufológicas”.

Foi um investigador espanhol, Eduardo Buelta, num trabalho publicado em outubro de 1962, que começou a interessar-se pela análise das “ondas ufo” e suas freqüências. No seu interessante trabalho, que engloba os avistamentos ufológicos durante um período de dez anos, de 1947 a 1957, ele detectou um aparente deslocamento progressivo dos UFOs para o oriente das zonas geográficas na qual se manifestavam. Buelta escreveu: “Parece que o fenômeno UFO dividiu o globo terrestre em setores alongados de pólo a pólo, como se quisessem cartografar o planeta de forma metódica e cuidadosa, sendo que as aparições numa determinada área geográfica são precedidas da outra ao lado no globo”.
Ainda, o doutor Saunders selecionou 18.000 casos com informações suficientes da casuística ufológica mundial. Depois de analisá-los e depurá-los, estabeleceu o que considerou como as mais importantes “ondas ufo” a nível mundial (o mês apontado em cada uma das ondas são os “picos” – havendo vários casos em meses anteriores e posteriores):



JULHO DE 1947 – Oeste dos Estados Unidos.


AGOSTO DE 1952 – Leste dos Estados Unidos.


OUTUBRO DE 1954 – França e Europa.


AGOSTO DE 1957 – América do Sul (em outubro de 1957 ocorreu O Caso Villas-Boas e, em janeiro de 1958, O Caso Trindade, entre outros).


AGOSTO DE 1965 – Meio-Oeste dos Estados Unidos.


OUTUBRO DE 1967 – Inglaterra.


NOVEMBRO DE 1972 – África do Sul.


Mas o interessante é que nesta análise Saunders descobriu uma sugestiva correlação: as “ondas ufo” se deslocavam para o leste em períodos de cinco anos aproximadamente. Conclusão muito similar à desenvolvida por Eduardo Buelta, em 1962.
Desde a década de cinqüenta, em que apareceram os primeiros grupos e investigadores privados atraídos pelas testemunhas que apareciam nos meios de comunicação, surgiram diversas tentativas para superar os problemas já citados – entre os quais o fato do fenômeno UFO não se ajustar a nenhuma categoria científica. O grande objetivo da investigação é, em última análise, superar o estado compilador de informações para a formulação de leis que expliquem o conjunto do fenômeno. Para tanto, muitos pesquisadores buscaram – e ainda buscam – incansavelmente detectar a existência de alguma ordem lógica no fenômeno.
A aproximação mais notável a tal propósito foi realizada pelo investigador francês Aimé Michel, utilizando os dados da “onda ufo” de 1954. Poderíamos dizer que foi um primeiro passo para a estipulação de uma ordem lógica que objetivava encontrar soluções adequadas para o fenômeno UFO. Assim, a descoberta de Aimé Michel significou um passo importante na fixação da possível intencionalidade dos avistamentos ufológicos.
A história diz que foi o escritor Jean Cocteau, numa conversação mantida com Michel, quem lhe sugeriu a possibilidade de que, diante da aparente desordem apresentada pelo conjunto de observações ufológicas na “onda ufo” de 1954, tratasse de analisar as testemunhas correspondentes a um período curto, num dia ou, pelo menos, numa semana.
Seguindo esta idéia, Aimé Michel, entre 1956 e 1957, começou a marcar num mapa muito detalhado do território francês, dia por dia, todas as informações de avistamentos ufológicos divulgados na imprensa e em outras fontes – sendo que teve o cuidado de “filtrar” as informações e somente dar relevância aos dados mais confiáveis.


Receita para viver muito: Beber urina de vaca?


Penso que beber mijo de vaca é uma das maiores babaquices que se empurra na cabeça dos trouxas como “terapia” alternativa. Eu acho que só existe uma receita infalível para se viver muito: Não morrer.