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19 de mai. de 2012

Canta Brasil!... Músicas nacionais e Internacionais!





Na terça-feira, 15 de maio, quatro dias antes do primeiro show da reunião do Black Sabbath com sua formação original em 15 anos, o baterista Bill Ward postou em seu site que tomava a decisão (final?) de não tomar parte das apresentações anunciadas em Birminghan (cidade natal do Sabbath), no Download Festival (Inglaterra) e no Lollapalooza (EUA). Alegando que as pendências do contrato e que suas convicções pessoais não haviam sido sanadas até a data limite (10 de maio), ele resolveu não participar mais do reencontro.
“Eu sinceramente lamento informá-los que após um último esforço para participar dos próximos shows do Sabbath, o fracasso de um acordo se manteve. Neste momento eu tenho a informar que não poderei tocar com o Black Sabbath no show em Birmingham, no dia 19 de maio de 2012, nem no Download Festival na Inglaterra em 10 de junho de 2012. Além dessas, eu não estarei no Lollapalooza em 03 de agosto de 2012. É com o coração muito triste que trago esta notícia. Estava sinceramente com muita vontade de tocar com a banda, e eu muito triste que isso não será mais possível”, disse Bill.
O baterista, em sua carta não ataca seus ex-companheiros de banda, acreditando que para eles esta reunião também será difícil. “Para ser claro, eu não estou culpando os outros integrantes da banda ou tentando encontrar culpa neles. Eu acho que não está sendo fácil para eles também, mas esta situação é realmente muito triste. (…) Eu os amo, eu sou tolerante com eles, eu estou frustrado com eles, pois eles podem sentir o mesmo por mim. Minha luta nunca foi com eles. Eu vou amá-los para sempre. Na minha opinião, ninguém ganha desta vez, a banda não ganha, os fãs que queriam o encontro com a formação original não irão ganhar. Ninguém ganha, ninguém”, escreveu Ward.
O tempo todo em seu desabafo, Bill foi cuidadoso ao dar a notícia aos fãs, os verdadeiros interessados e prejudicados por tanta falta de comunicação e entendimento entre os empresários e ele. Tentou explicar que os termos dos empresários que estão organizando a reunião e ele eram inviáveis no momento, que não poderiam priorizar este show surpresa em detrimento das outras apresentações. “A oferta que recebemos (Bill e seu empresário) em 9 de maio foi: ‘Venham para o Reino Unido, tocar de graça e ver como será o primeiro show’. Fiquei tentado. Tocar de graça não teria sido um problema para mim, mas ‘ver o que vai dar no primeiro show’ deixou um elemento de risco que poderiam ter afetado o Download Festival. Minha ideia era de apresentar um show completo em Birmingham, na íntegra. Fazer o Download e o Lollapalooza”, comentou.
Tocar de graça? Isso apenas para a banda, que disponibilizou a renda dos ingressos em favor de uma campanha contra o câncer, os ingressos foram cobrados a preços normais. Segundo uma denúncia do programa Dispatches da rede de televisão Channel 4 (Reino Unido), a máfia dos tickets envolve os promotores dos shows, o site de venda oficial e as páginas eletrônicas que revendem ingressos  (Viagogo e Seatwave) em que uma uma boa parte das entradas já é disponibilizada antes mesmo de serem colocados para comercialização pela Ticketmaster. Com uma câmera escondida, os repórteres se fizeram passar por candidatos a emprego nas referidas empresas e em conversas de cafezinho com os colegas de trabalho, descobriram toda a falcatrua.
O que mais estaria envolvido neste show surpresa? Qual o verdadeiro interesse por trás disso tudo? Desde que essa reunião foi anunciada ano passado muitas coisas foram ditas, desmentidas, confirmadas… enfim, vamos aguardar o que acontecerá no sábado, 19 de maio.




A maior banda do mundo, assim se intitulam os integrantes do The Hives, lança em 5 de junho, o disco “Lex Hives”. Arrogâncias e preprotências à parte, os suecos chegam com seu quinto trabalho de estúdio cinco anos após “The Black and White Album”. O novíssimo álbum é composto por 12 faixas e a edição digital conta ainda com duas canções exclusivas: “Insane” e “High School Shuffle”. O vocalista do grupo escandinavo Pelle Howlin  (foto) falou sobre a “responsa” de lançar um novo disco após um hiato de meia década. “Quando você leva um tempo considerável para apresentar um novo álbum, esse disco tem que ser realmente bom”.









Algumas das canções mais emblemáticas do mundo são sobre mulheres. De namoradas a esposas, rivais, celebridades ou meras desconhecidas, elas sempre serviram de inspiração para compositores. Isso todos sabem. O que nem todo mundo sabe é quem são essas musas que inspiraram tantas criações musicais. Os britânicos Michael Heatley e Frank Hopkinson desvendam essa questão no livro “Músicas & Musas: A verdadeira história por trás de 50 clássicos pop”  (R$ 34,90), lançado no Brasil pela Editora Gutenberg (144 páginas).
Do rock à bossa nova, os autores revelam as musas que serviram de inspiração para os grandes hits. Quem é a Emily da música “See Emily Play”, do Pink Floyd? O que aconteceu com Suzanne Verdal, inspiração de Leonard Cohen para a música “Suzanne”? O que mudou na vida de Prudence, irmã de Mia Farrow, depois que John Lennon escreveu “Dear Prudence”? Quem foi Pattie Boyd que inspirou músicas tanto de George Harrison quanto de Eric Clapton? Heatley e Hopkinson explicam como essas mulheres inspiraram as canções escritas sobre elas, seja por causa de um breve flerte em uma festa, uma visita à loja de discos local, seja simplesmente por causa de uma imagem de capa de revista.

A música brasileira também é contemplada na obra, com o clássico da bossa nova “A garota de Ipanema”, de Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. A real garota que impressionava a todos por sua beleza, Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, a famosa Helô, foi o tema da canção que levou a música brasileira para o mundo todo, uma menina que em 1964 tinha apenas 15 anos e passeava pelas ruas do bairro de Ipanema, no Rio de Janeiro.

No livro também se encontra a história da música inspirada por Lucy O’Donnell. Tudo começou com o pequeno Julien, filho de John e Cynthia Lennon, que aos 4 anos desenhou Lucy, sua colega do jardim da infância, rodeada por estrelas e formas variadas. Julien levou a pintura aos seus pais e disse “Its Lucy in the Sky with Diamonds”, que então se tornaria uma faixa do álbum “Sgt. Pepper’s” dos Beatles, imortalizando a pequena menina com olhos de caleidoscópio.

O leitor também descobre a história por trás de “Life on Mars?” de David Bowie, “Uptown Girl” de Billy Joel e “Je T’Aime (Moi Non Plus)” de Serge Gainsbourg. Os amantes da música encontram em “Músicas & Musas” uma minibiografia de cada musa, além de informações sobre os artistas e bandas, bem como curiosidades sobre as histórias das canções que embalam fãs por décadas.






Com quase dois anos de defasagem, o Jamiroquai  lançou nesta terça-feira (24) o seu último álbum, “Rock Dust Light Star”, nos Estados Unidos. O disco, o 7º de estúdio de Jay Kay  e companhia, chega às lojas norte-americanas em embalagem especial composta de vinil duplo + CD.


O trabalho da banda britânica de acid jazz, que tocou no Rock in Rio, no ano passado, foi gravado na Inglaterra e na Tailândia, e era considerado pelos críticos como o melhor disco do grupo antes mesmo de ser lançado no Reino Unido em 1º de novembro de 2010.



O ex-guitarrista do Red Hot Chili Peppers John Frusciante, considerado o melhor guitarrista dos últimos 30 anos, anunciou que não participará da cerimônia que marcará a entrada da banda no Rock and Roll Hall of Fame (Hall da Fama do Rock). Frusciante deixou a banda californiana pela segunda vez em 2009, sendo substituído por Josh Klinghoffer. “Ele é assim. Agradeceu o convite e desejou boa sorte à banda. Acho que já está em outra etapa de vida. O Red Hot não está mais na órbita dele”, revelou o baterista Chad Smith à Billboard.
No entanto, os ex-bateristas do Red Hot Jack Irons e Cliff Martinez  confirmaram presença no evento que ocorrerá no dia 14 de abril, em Cleveland, no estado americano de Ohio e que também celebrará a entrada do Small Faces, Guns N’ Roses e Beastie Boys ao Hall da Fama do Rock.







 
Essa é para deixar os fãs do mito Bob Dylan  babando. É que foi liberado para audição na internet a coletânea de tributo ao músico que completou 70 anos em 2011, “Chimes of Freedom: The Songs Of Bob Dylan Honoring 50 years of Amnesty International”. Setenta e duas pérolas de Dylan foram regravadas por nomes como Adele, Bad Religion, Bryan Ferry, Dave Matthews Band, Elvis Costello, Lenny Kravitz, Mark Knopfler, Queens of the Stone Age, Sting, entre outros. O disco físico só será lançado em janeiro de 2012 e todo o lucro será revertido à Anistia Internacional. Enquanto o álbum não chega, basta curtir a página da instituição no Facebook para ouvir a tracklist completa na faixa.


Estreou nesse domingo, na internet, o novo videoclipe do cantor e compositor paraibano Zé Ramalho. A canção em questão é a regravação do clássico dos Beatles “While my guitar gently weeps”, composta por George Harrison. A produção, que está disponível no YouTube, é um dos clipes que o músico rodou sob a direção de Rafael Fracacio para promover seu novo disco, “Zé Ramalho canta Beatles”.
Com produção do próprio Zé Ramalho, direção musical e programações de Dodô de Moraes e produção executiva Marcelo Fróes, o álbum entrará em pré-venda nas lojar virtuais a partir desta semana e chegará ao mercado a partir do dia 8 de agosto. O disco já é o quinto da série “Zé Ramalho canta”, iniciada com Raul Seixas em 2001. Outros cantores homenageados pelo paraibano foram Bob Dylan (2008), Luiz Gonzaga (2009) e Jackson do Pandeiro  (2010). O compositor pretende lançar um álbum autoral somente no ano que vem.


A viúva de George Harrison, Olivia Harrison, declarou em entrevista ao Los Angeles Times que o documentário “Living in The Material World: George Harrison”, assinado por Martin Scorsese, diretor de “Taxi Driver” (1976), “Os Infiltrados” (2006) e “Ilha do Medo”  (2010), será lançado ainda este ano. O ex-Beatle morreu em 2001, em decorrência do câncer.

Não é a primeira vez que Scorsese dedica filmes a músicos. O cineasta dirigiu o videoclipe da música “Bad”, de Michael Jackson. Em 2005, comandou o longa “No Direction Home: Bob Dylan”, premiado com um Grammy e um Emmy, e, em 2008, repetiu a dose com “Shine a Light”, documentário sobre os Rolling Stones.




Uma verdadeira relíquia literária e principalmente, musical. Assim pode ser definido o livro “Rolling Stones: 50 Anos de Rock”  (Editora Escrituras), lançado  recentemente no Brasil (R$ 86). A obra destaca as primeiras aparições da banda na TV, as loucuras de todas as turnês, discografia completa do grupo que possui mais de 50 anos de estrada e a história musical de Mick Jagger e companhia.

texto de Howard Kramer, curador do Rock and Roll Hall of Fame, é sucinto, mas inclui detalhes da carreira da banda dos anos 1960 até hoje, com direito a muitas de suas façanhas e declarações singelas dos integrantes. A seleção de imagens é de encher os olhos de qualquer fã. Também pudera, são mais de 150 fotografias, que se distribuem pelas 274 páginas, criando uma obra de arte única e atemporal, capaz de emocionar sem limites os amantes da música e, sobretudo, do rock’n’roll, gênero que inspirou o comportamento dos Stones desde o início.



O álbum do U2 “Achtung Baby”, produzido por Brian Eno  que já trabalhou com David Bowie, Roxy Music e Talking Heads, comemora 20 anos e para celebrar esse importante acontecimento, 12 artistas fizeram uma releitura do disco. Participaram deste projeto – denominado “AHK-toong BAY-bi Covered” – nomes como Nine Inch Nails, Patti Smith, Garbage, Depeche Mode, The Killers, Jack White, entre outros. O trabalho revisitado será lançado juntamente com a próxima edição da revista britânica Q. Já “Achtung Baby” – que vendeu 18 milhões de cópias em todo o mundo e levou um Grammy Award em 1993 por “Melhor Performance de Rock”  – ganhará uma edição de luxo, com apresentação prevista para o final de outubro.





Vince Clarke e Martin Gore, dois dos fundadores do Depeche Mode, estão gravando um álbum de techno music (estilo  musical eletrônico surgido na metade da década de 80). E o início dessa história foi com uma simples troca de e-mails. “Recebi a mensagem me perguntando se eu estava interessado em gravar um álbum de techno”, disse Gore, ressaltando que toparia se não houvesse “as pressões de prazo”. O assunto foi tão comentado na segunda-feira, 13 de maio, que esteve entre os 10 tópicos (trend topics ou TT’s) do Twitter no Brasil.


O referido convite surgiu há nove meses e o disco está sendo preparado desde o início do ano. “Nunca falamos muito; só trocamos e-mails e compartilhamos arquivos”, comentou o tecladista e guitarrista do Depeche Mode.

As canções serão exclusivamente instrumentais. Embora a conclusão do álbum esteja próxima, não é garantido que o projeto seja editado em breve.

Enquanto, Martin Gore segue no Depeche Mode, Vince Clarke saiu da banda um ano após o seu surgimento, em 1981, para formar o Yazoo e o Erasure. Recentemente, contribuiu com o remix da clássica “Behind The Wheel”.





Incrível às vezes como uma música encontra a gente. É, isso mesmo, um som vem ao nosso encontro como algo vivo e inteligente, que nos envolve, nos surpreende, nos encanta. Parece viagem, mas é isso mesmo. Aconteceu comigo. Sábado eu chegava em casa e uma banda passava o som no palco do teatro que fica na frente de onde eu moro. Ouvi a música e pensei que conhecia aquele som de algum lugar. Mas de onde?

A memória foi puxando seus fios e pescou uma fita K7 gravada por um amigo, Rafael Happke. Era uma fita só de blues, tipo de som que eu mais curtia na época, lá por 1996. A música estava lá, idêntica à versão tocada pela banda. Aquela fita que ganhei de presente de um amigo era a primeira vez que a tal música tinha me encontrado.

Liguei para outro amigo, outro Rafael, o Pereira, que é uma verdadeira enciclopédia musical. Bota qualquer som pra ele ouvir que ele vai saber te dizer de quem é, e pode até dar mais detalhes, como ano da gravação e tal. Bom, o Rafael ouviu pelo telefone e não teve dúvidas: “Cara, isso é Beatles”. E me deu o que eu queria, o nome da música: “While my Guitar Gently Weeps”, feita pelo mestre George Harrison. Só tinha um detalhe. Aquela versão da minha K7 não era a dos Beatles. O Rafael sabe de tudo mesmo. Era de um grande guitarrista canadense chamado Jeff Healey. Um cara ainda mais genial pelas limitações que a vida lhe impôs: era cego. Por isso tinha um estilo próprio de tocar, com a guitarra apoiada no colo. Morreu em 2008, de câncer no pulmão.

Então, em homenagem ao grande Jeff Healey  e à sua maravilhosa música (com colaboração dos Beatles, é claro) que me achou na noite de sábado e deixou meu fim de semana ainda melhor, deixo vocês com “While my Guitar Gently Weeps”.



Zé Ramalho-Admirável Gado Novo ( Ao Vivo )

Roberto Carlos - De que vale tudo isto

Roberto Carlos - Eu sou terrível/1967

     Um Leão Está Solto Nas Ruas - Roberto Carlos (Lp Mono 1964).wmv

     Xote ecológico - Luiz Gonzaga (ALERTA GERAL, PLANETA)

     VOCÊ - TIM MAIA - (1971)

     ROBERTO CARLOS As Curvas da Estrada de Santos

     Elis Regina - Me Deixas Louca

     Brega - Waldick Soriano - Eu Não Sou Cachorro Não

     Prá frente Brasil! - Momento en Brasil! (Os Incríveis)

Milton Nascimento - Coração de Estudante

     Cálice - Chico Buarque

     Raul Seixas - Eu Nasci ha De Mil Anos Atrás Clip

     Clipe Pelados em Santos - Mamonas Assassinas

     JOÃO DA PRAIA - AONDE A VACA VAI

     Nélson Gonçalves - Maria Betânia

Altemar Dutra - Senhora

Trio Nordestino - Petrolina Juazeiro

     Hits do Vozão - Obrigado João Paulo ♪ - Ceará Sporting Club

Milton Nascimento e Wagner Tiso - Coração de Estudante

Vídeo clip belíssimo com participação de Milton Nascimento e Wagner Tiso.  
 

Marlene - "As pastorinhas / Bandeira branca / Máscara negra"

          Marlene canta um pot-pourri carnavalesco em homenagem à Dalva de Oliveira, com três grandes marchas do repertório da outra Rainha: "As pastorinhas" (Noel Rosa / João de Barro [Braguinha]), "Bandeira branca" (Laércio Alves / Max Nunes) e "Máscara negra" (Zé Ketti / Hildebrando Pereira Mattos). Gravação de 1989.


Sequência de imagens: Capa de "Marlene e o Carnaval" (produção AMAR); Rainhas do Rádio reunidas: Angela Maria, Emilinha Borba, Dircinha Batista, Marlene e Dalva de Oliveira (anos 1950); Marlene passando o título de Rainha do Rádio para Dalva (1951); Dalva, César de Alencar e Marlene (anos 1960); final dos anos 1980; no programa Bem Brasil (TV Cultura, 1992); anos 1990; em sua casa (2009) e no programa MPB Especial (TV Cultura, entre os anos 1970-80).