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23 de jan. de 2012

Guerra contra a censura na Internet


O CARA ABAIXO É BEM ZUADO, FORA OS PALAVRÕES, MAS O CARA FALA A VERDADE

Em resultado de um ciber-ataque, efetuado por hackers, foi fechado hoje um site da corporação francesa Vivendi, informam fontes ligadas à companhia, especificando que, no fim da semana passada, o grupo Anonymous atacou uma série de portais das empresas que fazem parte da Vivendi, incluindo a Universal Music. Além disso, os hackers, reagindo ao encerramento aos serviços de hospedagem de arquivos megaupload, bloquearam, por algumas horas, o acesso às páginas digitais do FBI e do Ministério da Justiça dos EUA, bem como danificaram o site do Palácio do Eliseu. Um dos argumentos avançados para explicar o incidente – alegado apoio que a Vivendi podia ter prestado na preparação de anteprojetos relativos à distribuição de produtos audiovisuais.Entretanto, o site megaupload.com é um dos maiores do gênero. O prejuízo causado por seus donos aos detentores dos direitos para a propriedade intelectual avalia-se em 500 milhões de dólares.Fonte: Voz da RússiaVejamos também este artigo do site Tugaleaks.com:

Até agora foram quatro dias. Quatro dias de terror para a indústria musical, cinematográfica e para o Governo dos Estados Unidos.
http://www.tugaleaks.com/imagens/Logo.jpg
A #OpMegaUpload foi lançada 15 minutos após saírem as notícias de que o site MegaUpload tinha sido bloqueado pelo FBI. No entanto, não é o único site com “medo” de represálias, tendo já outros seguido o mesmo caminho mas de forma voluntária.
A lista de sites que até agora se mostrou voluntariamente com “medo”, é:
  • Fileserve - fecho de programa de afiliados e remoção de ficheiros duplicados.
  • VideoBB – fecho de programa de afiliados
  • Filepost – começou a suspender as contas que infringem Copyright, tal como o HotFile fez anteriormente
  • Uploaded.to – bloqueou IPs dos Estados Unidos
  • Videozer - remoção da página de programa de afiliados
  • Filesonic – alguns dos ficheiros foram apagados na hora em que foram criados e colocaram uma função de “assinatura digital” para verificar o seu conteúdo (não confirmado)
  • Existe ainda o report não confirmado de que os sites Filejunfle (dos autores do Fileserve e o site Uploadstation também dos mesmos autores estão a apagar ficheiros e alguns utilizadores não conseguem sequer fazer download.
Como se pode ver, o clima de medo instalou-se e a Internet está hoje mais pobre. Os Anonymous por todo o mundo pensam precisamente o contrário.
Mais de 4000 pessoas estiveram no chat do IRC. Mais de 27.000 pessoas abriram o LOIC. Este LOIC tem uma funcionalidade nunca antes vista: não precisas de carregar num botão, precisas apenas de deixar a página aberta para fazeres ataques. Agências de notícias que quiseram describilizar os Anonymous indicam que é um atentado à privacidade das pessoas estar a sujeita-las a um gripe sem o seu conhecimento….

Leia mais em Tugaleaks.com

Justiça dos EUA fecha Megaupload, site que compartilha arquivos



Artistas recentemente fizeram um videoclipe onde diziam que usavam o Megaupload, claro nem usavam, mas receberam para falar isso, é o que importa.
http://www.youtube.com/watch?v=4qI_7cvgvcE

19 de janeiro de 2012

O Ministério Público Federal do Estado de Virgínia, nos EUA, anunciou o fechamento de um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, o Megaupload. O fundador da empresa e funcionários são acusados por violação das leis de antipirataria.
O grupo, chamado pelos promotores de “Mega Conspiracy”, foi acusado de se envolver num esquema que tirou das mãos de detentores de direitos autorais por volta de US$ 500 milhões e gerou mais de US$ 175 milhões em rendimentos criminosos, de acordo com a acusação revelada nesta quinta-feira.
“Em troca de pagamento, a Mega Conspiracy fornece reprodução e distribuição rápida de obras registradas a partir de seus servidores localizados ao redor do mundo”, disse a acusação. Um tribunal federal na Virgínia ordenou que 18 domínios associados ao grupo fossem confiscados. Além disso, por volta de 20 mandados de busca foram executados nos EUA. e em oito outros países.
Os fundadores da empresa – Kim Dotcom, também conhecido como Kim Schmitz e Kim Tim Jim Vestor, e Mathias Ortmann – foram indiciados. O vice-presidente de marketing e responsável pelo setor de vendas, Finn Batato, o responsável pelo setor de desenvolvimento Sven Echternach e outros funcionários da empresa foram também detidos.
As acusações incluem violação de direitos autorais e conspiração para realizar extorsão, violação de direitos autorais e lavagem de dinheiro. Dotcom, Batato, Ortmann e outro indivíduo foram detidos em Auckland, Nova Zelândia, por autoridades locais nesta quinta-feira, disse o Departamento de Justiça dos EUA. Echternach e dois outros continuam em liberdade.
As acusações emergem em um momento em que o Congresso norte-americano tem dificuldades em função de legislação promovida pelas indústrias do cinema e da música para reduzir a pirataria online e o roubo de conteúdo. Grandes sites como o Google e o Facebook se opuseram e afirmaram que, da maneira como a legislação foi redigida, ela levaria à censura.
O fechamento do Megaupload acontece um dia após o blackout de sites contra os projetos de lei que tramitam na Câmara e no Senado dos EUA, conhecidos respectivamente pelas siglas Sopa (Stop Online Piracy Act, ou Lei para Parar com a Pirataria Online) e Pipa (Protect Intellectual Property Act, ou Lei para Proteger a Propriedade Intelectual).
Segundo os promotores, o Megaupload chegou a ser o 13º site mais acessado do mundo. A empresa afirma que sempre acata as reclamações sobre conteúdo pirateado postado por seus usuários e os retira do ar.
Com informações da Reuters
FONTE
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19/01/2012 18h48 - Atualizado em 19/01/2012 20h56

Governo dos EUA fecha Megaupload e prende seu fundador

Site é um dos maiores que possibilitam compartilhamento de arquivos

Prisão acontece um dia depois de protestos contra o SOPA e o PIPA

Trecho do vídeo institucional do Megaupload, que trazia estrela da música dizendo que "usavam" o site (Foto: Reprodução)
Um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, o Megaupload, foi tirado do ar nesta quinta-feira (19). O fundador da companhia e vários de seus executivos foram acusados formalmente de violar leis antipirataria nos Estados Unidos, informaram promotores federais do país.
A acusação alega que o Megaupload.com deu aos detentores de direitos autorais mais que US$ 500 milhões em prejuízo por facilitar a pirataria de filmes e outros tipos de conteúdo.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse, em um comunicado, que Kim Dotcom –fundador do site, também conhecido como Kim Schmitz—e outros três executivos da empresa foram presos nesta quinta-feira na Nova Zelândia a pedido de oficiais norte-americanos.
O Megaupload é único não somente pelo volume grande de download que possibilita, mas pelo apoio que tem de celebridades conhecidas e músicos, que geralmente são vistos como as vítimas da violação das leis antipirataria. Antes de ser tirado do ar, o site trazia o “apoio” de nomes como a socialite Kim Kardashian e os músicos Alicia Keys e Kanye West –as celebridades chegaram a gravar um vídeo de apoio à companhia, mas as imagens foram tiradas do ar pelas gravadoras.
A companhia, baseada em Hong Kong, listava Swizz Beatz, um músico, como seu CEO. Antes de o site ser tirado do ar, foi publicado um comunicado dizendo que as acusações de que ele possibilitava infração de leis de direitos autorais eram “extremamente exageradas”.
“A maioria do tráfego de dados feito pelo Megaupload é legítimo e estamos aqui para ficar. Se a indústria de conteúdo quiser tirar vantagem da nossa popularidade, estamos felizes em abrir um diálogo. Temos boas ideias, entrem em contato”, dizia o comunicado.
O Megaupload é um site por meio do qual os usuários podem fazer o upload e a transferência de arquivos que são grandes demais para serem enviados por e-mail. Endereços do tipo têm uso legítimo de diversos usuários, mas associações representantes dos detentores dos direitos autorais estimam que a maioria do conteúdo enviado com a ajuda do site seja ilegal.


SOPA e PIPA


O fato acontece um dia depois que diversos sites, incluindo a Wikipédia e a Craigslist, tiraram seus sites do ar em protesto com o SOPA e o PIPA, dois projetos de lei antipirataria que circulam nos Estados Unidos.
O Stop Online Piracy Act (SOPA) é um projeto de lei com regras mais rígidas contra a pirataria digital nos EUA. Ele prevê o bloqueio no país, por meio de sites de busca, por exemplo, a determinado site acusado de infringir direitos autorais. O foco está principalmente em sites estrangeiros, contra os quais as empresas americanas pouco podem agir. No Senado, circula o Protect IP Act, conhecido como PIPA (ato para proteção da propriedade intelectual), outro projeto sobre direitos autorais que mira a internet.
Ambos são apoiados por empresas de entretenimento, constantes alvos de pirataria, mas são questionados por companhias de internet, como Google, Facebook, Amazon e Twitter, que interpretam as medidas como um tipo de censura aos sites e à liberdade de expressão. O SOPA ainda está sendo avaliado por comissão na Câmara; a PIPA deve ir à votação no Senado ainda neste mês.