O Motorocker conversou com a ROCK BRIGADE, e falou sobre sua própria identidade, o que pensam, e a sua trajetória.
ROCK BRIGADE: Dia 5 de abril de 2011 obviamente é uma data memorável: abrir o show do Iron Maiden não é pra qualquer um! Quando souberam que iriam abrir pro Iron em Curitiba, qual foi a reação de vocês?
MARCELUS: Você gosta de Iron Maiden? Imagine você recebendo uma notícia dessas, é o que a gente sentiu. Quando soubemos, ficamos loucos, tomamos um porrete no dia! E o melhor de tudo foi os caras falarem bem de nós! Quando a gente foi passar o som, os gringos ficaram “meio assim”, mas quando tocamos a primeira música, os caras começaram a levantar pra ouvir, nós chamamos a atenção dos caras que estavam lá!
RB: Como tem sido o retorno do público depois deste show? Mudou muita coisa?
LUCIANO: Nós ganhamos em questão de respeito, você trabalha a vida inteira pra ter respeito.
MARCELUS: Nós acabamos tendo uma amplitude maior, teve muita gente ali que não conhecia e nos procurou depois. E abrir o show do Iron é uma coisa que te bota pra frente, que te dá credibilidade. Recebemos elogios dos gringos que estavam fazendo cara feia antes do show, o Ash que faz o Eddie chegou falando “Você sabe há quanto tempo não aparece uma banda dessas lá na Europa? Desde os anos 70! Vocês fazem uma coisa que ninguém mais faz!”
RB: Viver de música no Brasil, e principalmente de rock, não é fácil. O que motiva vocês a continuar na estrada?
JUAN: É que a gente não sabe fazer outra coisa! [Risos]
MARCELUS: Bom, isso é verdade também! Mas a gente podia ser saqueiro no porto de Paranaguá, podia compra um carrinho de pipoca, descarregar carga na beira da estrada, catar pinhão... [Risos]
LUCIANO: Uma coisa que motiva é o próprio público, cara, a gente vai a lugares que a gente menos espera. Nós estivemos em Fortaleza, Manaus, e achávamos que ninguém conhecia o nosso som, mas tinha muita gente cantando nossas músicas.
MARCELUS: O meu pai falava quando eu era criança: “Filho, trabalhe com uma coisa que você tenha prazer”, e eu acho que é isso, é exatamente o que a gente é. A gente canta, vive isso e faz com prazer, entende? Porque é tão sincero que a gente não se transveste de alguma coisa pra subir no palco, vive isso 24 horas por dia. É cansativo, é desgastante, mas também é muito bom e prazeroso!
RB: O Motorocker é uma banda com reconhecimento nacional muito grande, sempre com a agenda bem cheia, e shows que se esticam por todo o Brasil. Mas, além disso, existem planos de levar o “Rock Malária” pra gringa num futuro não muito distante?
MARCELUS: Tem. Mas por enquanto é segredo!
RB: E tiveram oportunidade de ir?
MARCELUS: A gente só não foi ainda porque não quis. Achamos que não estávamos preparados. No nosso caso, as músicas são em português e lá só falam inglês. Por mais que tenha um público brasileiro lá, nós sempre ficamos pensando “Vamos passar as nossas músicas pra inglês” e estamos nessa, entende? Nós fizemos tanto show no Brasil, que isso acabou ficando pra depois, só que é uma realidade bem próxima.
MARCELUS: Bom, isso é verdade também! Mas a gente podia ser saqueiro no porto de Paranaguá, podia compra um carrinho de pipoca, descarregar carga na beira da estrada, catar pinhão... [Risos]
LUCIANO: Uma coisa que motiva é o próprio público, cara, a gente vai a lugares que a gente menos espera. Nós estivemos em Fortaleza, Manaus, e achávamos que ninguém conhecia o nosso som, mas tinha muita gente cantando nossas músicas.
MARCELUS: O meu pai falava quando eu era criança: “Filho, trabalhe com uma coisa que você tenha prazer”, e eu acho que é isso, é exatamente o que a gente é. A gente canta, vive isso e faz com prazer, entende? Porque é tão sincero que a gente não se transveste de alguma coisa pra subir no palco, vive isso 24 horas por dia. É cansativo, é desgastante, mas também é muito bom e prazeroso!
RB: O Motorocker é uma banda com reconhecimento nacional muito grande, sempre com a agenda bem cheia, e shows que se esticam por todo o Brasil. Mas, além disso, existem planos de levar o “Rock Malária” pra gringa num futuro não muito distante?
MARCELUS: Tem. Mas por enquanto é segredo!
RB: E tiveram oportunidade de ir?
MARCELUS: A gente só não foi ainda porque não quis. Achamos que não estávamos preparados. No nosso caso, as músicas são em português e lá só falam inglês. Por mais que tenha um público brasileiro lá, nós sempre ficamos pensando “Vamos passar as nossas músicas pra inglês” e estamos nessa, entende? Nós fizemos tanto show no Brasil, que isso acabou ficando pra depois, só que é uma realidade bem próxima.
RB: Quais músicas estão em inglês?
MARCELUS: Já tá tudo mudado! O Rock Na Veia tá todo passado em inglês, Igreja Universal, entre outras!
RB: Aposto que cada show é uma história diferente, algumas mais insanas, e outras nem tanto. Desses anos todos de Motorocker, qual é a lembrança que mais traz risos até hoje?
JUAN: Teve uma vez que o Luciano acabou de fumar um cigarro lá no RS e nós estávamos numa roda de amigos. Quando ele jogou o cigarro, veio uma menina, catou a bituca e guardou. Nesse dia, o Silvera comprou uma faca e furou a mão quando foi tirar a faca do bolso. Daí, após secar o sangue, ele jogou o papel no chão e a menina veio novamente e catou o papel...
JUAN: Teve uma vez que o Luciano acabou de fumar um cigarro lá no RS e nós estávamos numa roda de amigos. Quando ele jogou o cigarro, veio uma menina, catou a bituca e guardou. Nesse dia, o Silvera comprou uma faca e furou a mão quando foi tirar a faca do bolso. Daí, após secar o sangue, ele jogou o papel no chão e a menina veio novamente e catou o papel...
RB: Tava querendo clonar o Motorocker! [Risos]
LUCIANO: Teve um show em que o Marcelus deu uma camiseta toda suada, podre, pra um cara, e ele guardou o suor!
MARCELUS: Ele torceu o meu suor num vidro e simplesmente guardou!
JUAN: E em outro show, chegou esse mesmo cara com um amigo, e o amigo falou “Você não acredita o que esse cara fez!” O amigo contou essa história, que ele não queria contar! [Risos]
MARCELUS: Eu nem lembrava disso, era meio-dia, nós íamos tocar na praia e o piá de coturno, roupa preta e a minha camiseta que ele cortou, tudo isso naquele sol de rachar! Foi em Barra do Sul.
RB: Poderiam falar sobre as dificuldades que vocês encontraram e encontram por fazer um trabalho independente?
MARCELUS: Você só encontra dificuldade! [Risos] Hoje existe menos, a gente já está acostumado a passar por algumas coisas, entende? Então hoje é muito mais fácil. Nós já tivemos que comer mal, dormir mal... Um dia você fica num hotel podre, no outro um hotel 5 estrelas, é assim! Um dia na favela e outro... O rock é assim. Tem show que é lotado, show que você faz pra 100 pessoas, mas são fãs! Você tem que estar ali pra isso!
LUCIANO: Foda mesmo é a gente ter que dirigir a van na volta quando o motorista ficava bêbado! [Risos]
MARCELUS: Quando a gente ia de van o nosso motorista bebia, se urinava inteiro e a gente tinha que se virar. [Risos]
JUAN: Não foi uma, nem duas, e nem três vezes. Essa é uma boa história pra colocar! Tem lugares que você tem que se sacrificar pra levar o rock seja pra onde for, é uma das dificuldades.
THOMAS: No final das contas tudo vira motivo pra sarro! Você tem história!
RB: Como vocês se sentiram ao serem elogiados pelo próprio Manny Charlton, fundador e guitarrista do Nazareth, pelo cover da música Telegram, que segundo ele, foi “incrível”?
SILVIO: Você fica abobado, é um cara que fez história no rock, é um dos nossos ídolos, e de repente ele escuta o teu som, aquilo que deu trabalho e curtiu pra cacete. E colocou o cover da Telegram numa posição boa no CD, é a primeira do disco 1!
MARCELUS: As famosas ali eram Guns N’ Roses e Metallica que contribuíram, só que o projeto infelizmente foi embargado pelos integrantes do Nazareth, por deter algum direito sobre o nome da banda.
RB: Não chegou a ser lançado, então?
MARCELUS: Saiu a capa, saíram os dois discos, a colocação das músicas
SILVERA: Tá tudo na internet, mas o disco físico mesmo não saiu.
RB: O feito mais recente de vocês é com certeza a realização de um sonho. Eu falo da Cerveja Motorocker! A ideia surgiu de onde? Proposta da cervejaria ou vocês que correram atrás disso?
MARCELUS: Foi uma coisa sem querer! Nós tocamos em um bar em Contenda/PR que era da Wensky Beer, o fabricante de cerveja, e ele acabou gostando da banda e daí convidou pra tomar um chope lá na fábrica dele, mostrar a fábrica. Através da nossa produtora surgiu a oportunidade. “Vocês não querem fazer uma cerveja Motorocker?” e acabou rolando, a cerveja virou um sucesso, tá vendendo bastante e, cara, a cerveja é ótima!
RB: Eu ainda não tomei a cerveja, só tomei o chope da cervejaria no dia de estreia...
MARCELUS: O chope é bom demais, né, cara?!
RB: Muito bom, mesmo.
LUCIANO: O chope era da mesma que a nossa!
RB: No show de estréia da Cerveja Motorocker, a banda deixou claro o seu patriotismo, falando com orgulho de onde a cerveja é produzida (PR). Não é muito comum vermos brasileiros demonstrando tanto patriotismo. Ao apoiar essa causa, vocês acreditam que os fãs da banda passem a dar mais valor ao próprio país e principalmente, ao que vem daqui?
TODOS: Sem dúvida, com certeza.
RB: É uma coisa que vocês fazem pensando na consequência?
LUCIANO: Teve um show em que o Marcelus deu uma camiseta toda suada, podre, pra um cara, e ele guardou o suor!
MARCELUS: Ele torceu o meu suor num vidro e simplesmente guardou!
JUAN: E em outro show, chegou esse mesmo cara com um amigo, e o amigo falou “Você não acredita o que esse cara fez!” O amigo contou essa história, que ele não queria contar! [Risos]
MARCELUS: Eu nem lembrava disso, era meio-dia, nós íamos tocar na praia e o piá de coturno, roupa preta e a minha camiseta que ele cortou, tudo isso naquele sol de rachar! Foi em Barra do Sul.
RB: Poderiam falar sobre as dificuldades que vocês encontraram e encontram por fazer um trabalho independente?
MARCELUS: Você só encontra dificuldade! [Risos] Hoje existe menos, a gente já está acostumado a passar por algumas coisas, entende? Então hoje é muito mais fácil. Nós já tivemos que comer mal, dormir mal... Um dia você fica num hotel podre, no outro um hotel 5 estrelas, é assim! Um dia na favela e outro... O rock é assim. Tem show que é lotado, show que você faz pra 100 pessoas, mas são fãs! Você tem que estar ali pra isso!
LUCIANO: Foda mesmo é a gente ter que dirigir a van na volta quando o motorista ficava bêbado! [Risos]
MARCELUS: Quando a gente ia de van o nosso motorista bebia, se urinava inteiro e a gente tinha que se virar. [Risos]
JUAN: Não foi uma, nem duas, e nem três vezes. Essa é uma boa história pra colocar! Tem lugares que você tem que se sacrificar pra levar o rock seja pra onde for, é uma das dificuldades.
THOMAS: No final das contas tudo vira motivo pra sarro! Você tem história!
RB: Como vocês se sentiram ao serem elogiados pelo próprio Manny Charlton, fundador e guitarrista do Nazareth, pelo cover da música Telegram, que segundo ele, foi “incrível”?
SILVIO: Você fica abobado, é um cara que fez história no rock, é um dos nossos ídolos, e de repente ele escuta o teu som, aquilo que deu trabalho e curtiu pra cacete. E colocou o cover da Telegram numa posição boa no CD, é a primeira do disco 1!
MARCELUS: As famosas ali eram Guns N’ Roses e Metallica que contribuíram, só que o projeto infelizmente foi embargado pelos integrantes do Nazareth, por deter algum direito sobre o nome da banda.
RB: Não chegou a ser lançado, então?
MARCELUS: Saiu a capa, saíram os dois discos, a colocação das músicas
SILVERA: Tá tudo na internet, mas o disco físico mesmo não saiu.
RB: O feito mais recente de vocês é com certeza a realização de um sonho. Eu falo da Cerveja Motorocker! A ideia surgiu de onde? Proposta da cervejaria ou vocês que correram atrás disso?
MARCELUS: Foi uma coisa sem querer! Nós tocamos em um bar em Contenda/PR que era da Wensky Beer, o fabricante de cerveja, e ele acabou gostando da banda e daí convidou pra tomar um chope lá na fábrica dele, mostrar a fábrica. Através da nossa produtora surgiu a oportunidade. “Vocês não querem fazer uma cerveja Motorocker?” e acabou rolando, a cerveja virou um sucesso, tá vendendo bastante e, cara, a cerveja é ótima!
RB: Eu ainda não tomei a cerveja, só tomei o chope da cervejaria no dia de estreia...
MARCELUS: O chope é bom demais, né, cara?!
RB: Muito bom, mesmo.
LUCIANO: O chope era da mesma que a nossa!
RB: No show de estréia da Cerveja Motorocker, a banda deixou claro o seu patriotismo, falando com orgulho de onde a cerveja é produzida (PR). Não é muito comum vermos brasileiros demonstrando tanto patriotismo. Ao apoiar essa causa, vocês acreditam que os fãs da banda passem a dar mais valor ao próprio país e principalmente, ao que vem daqui?
TODOS: Sem dúvida, com certeza.
RB: É uma coisa que vocês fazem pensando na consequência?
MARCELUS: Não, a gente simplesmente é assim, pensa assim. Eu estava conversando com o Fabiano do Krucipha, quanta coisa boa a gente tem do lado de casa, e fica com esse negócio de lá de fora, sabe? Nada contra as bandas de fora, são maravilhosas! Elas influenciaram o que a gente faz, não tem o que falar. O nosso som não é brasileiro, não existe isso, é uma coisa que veio da Europa com uma mistura do blues dos Estados Unidos, só que é uma questão de ter que valorizar o que é feito aqui e a própria cultura.
RB: É como nós conversamos antes, isso gira bem em torno dessa questão de valorizar o que é daqui e feito aqui. E apoiar, mas infelizmente não vemos muito esse hábito nos brasileiros...
MARCELUS: Eu acho que toda pessoa que se bitola a alguma coisa está condenada ao fracasso. Nada deve te impedir de escutar o que você quiser e a hora que você quiser, mas cara, não deixe de ouvir as bandas que estão perto de você, de repente tem um milagre do lado da tua casa e não sabe! De repente a banda que você mais vai gostar, que mais vai te influenciar está do lado da tua casa! Porque não?! “Ah, porque é meu vizinho...” Ah, pau no seu! Faz de conta lá que o cara é diferente, um alienígena! Que peida mais cheiroso que a gente! Valorize a cultura local, independente do segmento cultural que seja, não tem por que não vestir a camisa do Brasil, o nosso país é cheio de mulheres lindas, praia pra cacete, comida da boa e da melhor, o melhor futebol do mundo, os melhores lutadores de MMA do mundo, e eu digo, as melhores bandas de rock do futuro estão aqui. O que eu tenho pra não querer apoiar isso tudo?!
RB: Para finalizar, qual é o conselho do Motorocker para as bandas que lutam no underground?
SILVERA: Tem que continuar, estudar, escutar bandas boas, independente que seja de fora ou não. Se tiver que investir, invista seu tempo, seu dinheiro. Quem faz uma faculdade, um doutorado, estuda a vida inteira pra isso, e a música é a mesma coisa.
MARCELUS: Eu vou um pouco mais longe do que o Silvera falou, foi o que a gente fez e as coisas começaram a dar certo pra gente. Quando você ta começando, muitas vezes tem pessoas que tem um pouco de inveja de você, te menosprezam dizendo “Isso aqui não é bom”. Cara, você tem que virar as costas pra TUDO e pra TODOS, e faça o teu trabalho. Não ouça opinião de coisas que você não tem projeção, entende? Faça o teu trabalho, acredite nele! Muitas vezes a coisa tá indo bem e o cara fala assim: “Isso aqui tá uma bosta!”, e pode ser maravilhoso, mas aquele cara é um “Zé”! Um Zé Mané que é um nada, um grão que não existe! A nossa banda era assim, era tanta gente dando pitaco quando lançávamos uma música e a gente se importava com isso. Não se importe! A I.U.R.R é um álbum que tem músicas desde o final dos anos 80! Acredita e vai! VAI!
RB: É como nós conversamos antes, isso gira bem em torno dessa questão de valorizar o que é daqui e feito aqui. E apoiar, mas infelizmente não vemos muito esse hábito nos brasileiros...
MARCELUS: Eu acho que toda pessoa que se bitola a alguma coisa está condenada ao fracasso. Nada deve te impedir de escutar o que você quiser e a hora que você quiser, mas cara, não deixe de ouvir as bandas que estão perto de você, de repente tem um milagre do lado da tua casa e não sabe! De repente a banda que você mais vai gostar, que mais vai te influenciar está do lado da tua casa! Porque não?! “Ah, porque é meu vizinho...” Ah, pau no seu! Faz de conta lá que o cara é diferente, um alienígena! Que peida mais cheiroso que a gente! Valorize a cultura local, independente do segmento cultural que seja, não tem por que não vestir a camisa do Brasil, o nosso país é cheio de mulheres lindas, praia pra cacete, comida da boa e da melhor, o melhor futebol do mundo, os melhores lutadores de MMA do mundo, e eu digo, as melhores bandas de rock do futuro estão aqui. O que eu tenho pra não querer apoiar isso tudo?!
RB: Para finalizar, qual é o conselho do Motorocker para as bandas que lutam no underground?
SILVERA: Tem que continuar, estudar, escutar bandas boas, independente que seja de fora ou não. Se tiver que investir, invista seu tempo, seu dinheiro. Quem faz uma faculdade, um doutorado, estuda a vida inteira pra isso, e a música é a mesma coisa.
MARCELUS: Eu vou um pouco mais longe do que o Silvera falou, foi o que a gente fez e as coisas começaram a dar certo pra gente. Quando você ta começando, muitas vezes tem pessoas que tem um pouco de inveja de você, te menosprezam dizendo “Isso aqui não é bom”. Cara, você tem que virar as costas pra TUDO e pra TODOS, e faça o teu trabalho. Não ouça opinião de coisas que você não tem projeção, entende? Faça o teu trabalho, acredite nele! Muitas vezes a coisa tá indo bem e o cara fala assim: “Isso aqui tá uma bosta!”, e pode ser maravilhoso, mas aquele cara é um “Zé”! Um Zé Mané que é um nada, um grão que não existe! A nossa banda era assim, era tanta gente dando pitaco quando lançávamos uma música e a gente se importava com isso. Não se importe! A I.U.R.R é um álbum que tem músicas desde o final dos anos 80! Acredita e vai! VAI!
The Cranberries: Letra e Tradução de Zombie
Composição: Dolores O'Riordan
Another head hangs lowly
Child is slowly taken
And the violence caused such silence
Who are we mistaken?
But you see, it's not me, it's not my family
In your head, in your head they are fighting
With their tanks and their bombs
And their bones and their guns
In your head, in your head, they are crying...
In your head, in your head
Zombie, zombie, zombie hey, hey
What's in your head? In your head
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, oh, dou, dou, dou, dou, dou...
Another mother's breaking
Heart is taking over
When the violence causes silence
We must be mistaken
It's the same old theme since nineteen-sixteen
In your head, in your head they're still fighting
With their tanks and their bombs
And their bones and their guns
In your head, in your head, they are dying...
In your head, in your head
Zombie, zombie, zombie
Hey, hey. What's in your head
In your head
Zombie, zombie, zombie?
Hey, hey, hey, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
Tradução
Zumbi
Outra cabeça se inclina humildemente...
Uma criança é lentamente tomada
E a violência causou tal silêncio
A quem estamos enganando?
Mas veja bem, não é comigo, não é a minha família
Na sua cabeça, na sua cabeça eles estão lutando
Com seus tanques e suas bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão chorando
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi hey, hey
O que há na sua cabeça? Na sua cabeça...
Zumbi, zumbi, zumbi?
Ei, ei, ei, oh, dou, dou, dou, dou, dou ...
Outra mãe está desmoronando
Seu coração é tomado
Quando a violência causa silêncio...
Nós devemos estar enganados
É o mesmo velho tema desde 1916
Na sua cabeça, na sua cabeça eles ainda estão lutando
Com seus tanques e bombas
E seus ossos e suas armas
Na sua cabeça, na sua cabeça, eles estão morrendo...
Na sua cabeça, na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi
Hey, hey. O que tem na sua cabeça
Na sua cabeça
Zumbi, zumbi, zumbi?
Hey, hey, hey, oh, oh, oh
Oh, oh, oh, oh, hey, oh, ya, ya-a...
Épica: executa novo single em Hengelo
Durante uma apresentação no Metropool em Hengelo, na Holanda, a banda Epica estreou um de seus novos singles, “Storm The Sorrow“, que pertence ao seu novo álbum “Requiem For The Indifferent“, o qual será lançado no dia 09 de março, via Nuclear Blast Records.
Confira a performance abaixo:
Fonte: http://www.motorocker.com.br/News.aspx