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14 de jan. de 2012

Biografia de Lady Diana - Princesa de gales

Diana, Princesa de Gales

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Diana
Princesa de Gales
Cônjuge Carlos, Príncipe de Gales (1981-1996)
Descendência
Henrique
Guilherme
Nome completo
Diana Frances Spencer
Pai John Spencer
Mãe Frances Shand Kydd
Nascimento 1 de Julho de 1961
Sandringham, Inglaterra
 Reino Unido
Morte 31 de agosto de 1997 (36 anos)
Paris, Ile-de-France
 França
Enterro Althorp, Inglaterra
Diana, Princesa de Gales (em inglês Diana, Princess of Wales; nascida Diana Frances Spencer; Sandringham, 1 de julho de 1961Paris, 31 de agosto de 1997) foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II do Reino Unido. Seus dois filhos, os príncipes Guilherme e Henrique, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão ao trono do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e de outros doze países da Commonwealth, tais como Canadá, Nova Zelândia, Antígua e Barbuda, Austrália, Jamaica e Bahamas.
Após o seu casamento com o Príncipe de Gales em 1981, Lady Di tornou-se uma das mulheres mais famosas do mundo: um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à SIDA/AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres.
O casamento foi inicialmente feliz, mas terminou em 1996, após vários escândalos tanto por parte de Charles como de Diana.
A sua trágica e inesperada morte num acidente de carro, em Paris, foi seguida de um grande luto público pelo Reino Unido e, em menor escala, pelo mundo. Seu funeral, em setembro de 1997, foi assistido globalmente por cerca de 2,5 bilhões de pessoas, se tornando um dos eventos mais assistidos da história da televisão.
Mesmo uma década após a sua morte, a "Princesa do Povo" (termo cunhado pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) continua sendo uma das celebridades mais constantes na imprensa, servindo de tema para milhares de livros, jornais e revistas. O seu nome é citado pelo menos 8 mil vezes por ano na imprensa britânica.
Os vários biógrafos de Diana divergem-se quando o assunto é a decadência de seu casamento; Andrew Morton, por exemplo, culpa a "crueldade" de Charles, enquanto que Sally Bedell Smith aponta os supostos "distúrbios mentais" de Diana; a jornalista Tina Brown, por sua vez, atribui o desastre à ingenuidade da princesa em uma ficção forjada pelos tablóides.

 Biografia

 Origem da família

Pelo lado familiar paterno, Diana Spencer era uma aristocrata descendente da Casa de Stuart e tinha portanto como notáveis ancestrais Roberto I da Escócia, Maria I da Escócia, Carlos II da Inglaterra e Jaime II da Inglaterra.
Pelo lado familiar materno, Diana tinha ascendência irlandesa, escocesa e norte-americana. Sua bisavó foi Frances Work, filha e herdeira de Franklin H. Work, um acionista da Bolsa de Valores de Nova York. Através de Work, ela também é uma prima do ator canadense Oliver Platt.

 Nascimento e infância

Diana Frances Spencer nasceu como a terceira e última filha de Edward John Spencer, Visconde Althorp (1924-1992), e de sua primeira esposa, a Hon. Frances Ruth Burke-Roche (1936-2004), em Park House, na propriedade real de Sandringham, em Norfolk, Inglaterra, às 19:45.
Foi batizada na igreja de St. Mary Magdalene em Sandringham pelo reverendo Percy Herbert (reitor da igreja e ex-bispo de Norwich e Blackburn). O seus padrinhos foram: John Floyd (presidente da Christie's), Lady Mary Colman (uma sobrinha da então Rainha-mãe), a Sra. Sarah Pratt e a Sra. Carol Fox.
Em Park House, Diana costumava brincar com os príncipes Andrew e Edward. Ela também gostava de ir à praia.

 Separação e divórcio dos pais

Em 1968, durante a acrimoniosa separação dos seus pais, ocorrida, em parte, por causa do caso extraconjugal de Lady Althorp com o empresário Peter Shand Kydd, Diana e o seu irmão Charles Spencer foram levados por Frances para viver no seu apartamento em Knightsbridge, Londres, onde a princesa foi matriculada numa escola diária local.
No natal daquele ano, as crianças Spencer foram celebrar a ocasião com o seu pai, que se recusou a deixar os filhos retornarem à capital londrina com a mãe. Subseqüentemente, em 1969, o casal brigou pela custódia dos filhos na justiça; porém, o juiz concedeu a Lorde Althorp, que foi apoiado por um depoimento de sua sogra contra Frances, a guarda de Diana e do seu irmão Charles. A guarda das irmãs mais velhas da princesa, Sarah e Jane, seria compartilhada igualmente entre os pais.
A separação e o divórcio dos seus pais trouxe efeitos negativos a Diana, então com sete anos, que ficou determinada, no futuro, a constituir uma família unida e feliz. Ela não queria repetir os erros dos pais. Detratores de Diana acreditam que a princesa desenvolveu uma doença mental decorrente de uma infância problemática; entretanto, parentes, amigos e professores dela afirmam que isso não é verdade. Diana, por sua vez, num filme caseiro, classificou sua infância como infeliz. "Os meus pais nunca disseram que me amavam".
Em 2 de maio de 1969, a mãe de Diana casou-se com Peter Shand Kydd, numa cerimônia discreta. Enquanto isso, o pai de Diana começou um relacionamento com Raine McCorquodale, a única filha da famosa romancista Barbara Cartland e também a ex-esposa de Gerald Legge, 9° Conde de Dartmouth. O pai de Diana foi chamado de "o outro homem" no divórcio dos Dartmouth.

 Lady Diana


Althorp, em Northamptonshire, nos dias de hoje.
Com a morte de seu avô paterno, Albert Spencer, 7° Conde Spencer, em maio de 1975, o pai de Diana tornou-se o 8.° Conde Spencer. Diana, com catorze anos, e suas irmãs, como resultado disso, receberam cada uma o título de “Lady”, prerrogativa comum entre filhas de condes britânicos. Seu irmão Charles tornou-se, por sua vez, o novo Visconde Althorp.
Pouco tempo depois, Johnny Spencer e seus quatro filhos mudaram-se para Althorp, em Northamptonshire, a propriedade ancestral da família Spencer do século XVI, deixando Park House, que era alugada da família real.
Em 14 de julho de 1976, o novo Conde Spencer desposou sua companheira Raine MacCorquodale, num registo de Caxton Hall, Londres. A madrasta nunca teve uma boa relação com seus enteados, que a apelidaram como "Acid Raine".
O filho de Edmund Burke-Roche, 5° barão Fermoy,e de sua esposa, Lavinia Pitman,o primo-irmão de Diana, Patrick Burke-Roche , torno-se o 6º Barão Fermoy (Irlanda).Em 26 de março de 1998, ele casou-se com Tessa Fiona Kayll, filha do major David Pelham Kayll.

 Educação e juventude


A Princesa Diana.
Diana frequentou Riddlesworth Hall, em Norfolk, uma escola preparatória para meninas, onde ela foi reconhecida pelo seu talento para as artes, em particular para a dança (estava convencida de que um dia seria uma grande dançarina) e para a música (como pianista e cantora amadora). Diana também era uma excelente esportista: suas paixões eram tênis, natação, hockey e salto ornamental; chegou a ganhar até mesmo prêmios por suas atividades. Popular entre todos, Diana ganhou um prêmio por "prestimosidade", pois estava sempre ajudando seus colegas nas atividades escolares.
Seu pai depois a matriculou em West Heath Girl's School, em Sevenoaks, Kent, esperando que esta respeitável escola aproximasse Diana mais dos estudos e a afastasse do balé, que provavelmente era a maior paixão de sua infância e juventude. A princesa foi educada em West Heath por cinco anos, mas não passou em seus exames finais, mesmo numa segunda tentativa. Como uma cadeira na escola já não era mais possível, Diana terminou sua educação em dezembro de 1977, aos dezesseis anos. Porém, para uma garota de família aristocrática e rica, isso não tinha muito importância: bastava se casar bem.
Em novembro de 1977, durante uma festa de caça em Althorp, Diana Spencer tinha conhecido seu futuro marido, o príncipe Charles, que então namorava sua irmã mais velha, Sarah. Charles e Sarah terminaram o relacionamento em algum momento depois de fevereiro de 1978.
Tendo deixado West Heath, Diana estudou, entre janeiro e março de 1978, no Instituto Alpin Videmanette, em Rougemont, Suíça, onde foi preparada para atividades sociais, como etiqueta, arte culinária, arte floral, línguas e muitas outras.

 Vida em Londres


Charles, Príncipe de Gales, durante uma viagem aos Estados Unidos, em 1981.
Quando retornou à Inglaterra, Diana, aos dezoito anos, recebeu de seus pais um apartamento em Londres. Em setembro de 1978, Diana iniciou um curso de culinária francesa em Cordon Bleu, apesar de detestar cozinhar, e teve que abandoná-lo para cuidar de seu pai enfermo. Com a ajuda de sua mãe, ela obteve um emprego como professora de balé no conhecido estúdio Vacani, mas ficou pouco tempo ensinando.
Embora fosse filha de nobres, ela trabalhou como uma mulher normal que procurava independência e realização pessoal. Entrou para a brigada da "fita de veludo encarnada", uma associação para mulheres da alta sociedade que procuravam seguir padrões e valores bastante liberais, sendo vulgarmente conhecidas como "Sloane Rangers". Inscreveu-se em duas agências: Solve Your Problems e Knightsbridge Nannies, fazendo tarefas domésticas, como faxineira e babá, antes de se tornar professora do jardim de infância Young England School, em Pimlico.
A sua vida em Londres era tranqüila: não ia a discotecas nem a festas extravagantes, optava por locais mais modestos e calmos, pois era tímida, insegura e sensível. Passava habitualmente os fins-de-semana em Althorp, junto de sua família e amigos. Lady Diana, numa entrevista, disse que naqueles anos queria se manter "tidy", um eufemismo britânico para virgindade, porque ela esperava alguém especial.

 Romance

Em novembro de 1978, Diana e sua irmã Sarah foram convidadas para o aniversário de trinta anos do príncipe Charles. Numa carta para a sua babysitter, Mary Clarke, Diana revela que teria planeado, juntamente com os seus irmãos, Charles e Jane, casar a sua irmã mais velha, Sarah, com o príncipe Carlos.
Outro convite, desta vez feito pela Rainha para uma semana de caça em Sandringham, veio em janeiro de 1979. Em julho do mesmo ano, Diana e sua irmã Jane foram convidadas pela Rainha para o Castelo de Balmoral, na Escócia.
Em agosto de 1979, um fato devastador para Charles aconteceu: seu tio-avô e padrinho, Lorde Mountbatten, foi assassinado pelo IRA. Eles eram tão próximos que Mountbatten era visto como o "pai substituto" dele. Em um encontro com amigos mútuos, Charles e Diana sentaram-se um do lado do outro e começaram a conversar alegremente até o assunto sobre o funeral de Mountbatten ser tocado. Diana disse:
Cquote1.svg Você parecia tão triste (…) Meu coração ficava vazio enquanto via você daquele jeito, e eu pensei: 'Isso não está certo, você está completamente sozinho, você deveria ter alguém para cuidar de você. Cquote2.svg
Dali em diante, a figura que Charles tinha de uma garotinha, uma vizinha de Sandringham nos tempos de infância, transformou-se definitivamente, e ele começou a procurá-la. Em fevereiro de 1980, foi a primeira vez que Diana passou um fim de semana em Sandringham sem a companhia de uma irmã, apenas da família real. Há rumores de que a então ex-namorada do príncipe, Camilla Parker Bowles (sua atual esposa), ajudou-o a escolher como esposa Lady Diana Spencer. Camilla fazia parte do restrito círculo de amigos de Charles.
É fato que a avó materna de Diana, a Baronesa Fermoy, era a dama de companhia, confidente e amiga da avó materna de Charles, a Rainha Mãe, e há boatos de que as duas planejaram o casamento entre seus netos. Os pais de Charles também esperavam uma nora com as "qualidades certas": Diana, por exemplo, era virgem, protestante e aristocrata.

 Noivado


A Princesa de Gales em 1987
As constantes aparições de Diana e Charles juntos começaram a atrair a atenção da imprensa, e o The Sun escreveu que um novo romance real começara. A cada momento que saía de seu apartamento, ela era seguida por jornalistas. No dia 6 de fevereiro, Charles combinou um encontro com Diana no Castelo de Windsor. Lá, ele falou o quanto sentiu sua falta durante uma viagem à Suíça e pediu a sua mão em casamento.
No dia 23 de fevereiro, depois de contar as novidades para a família e amigos, Diana saiu de seu apartamento em Coleherne Court e partiu para o Palácio de Buckingham, a fim de evitar a mídia. O Palácio de Buckingham anunciou o noivado no dia 24 de fevereiro de 1981. Diana ficou no palácio em companhia de dois empregados, mas não de seu noivo.
Quando o príncipe teve que realizar uma viagem oficial à Austrália e à Nova Zelândia logo em seguida, Diana foi vista e filmada chorando no aeroporto. Dez dias antes do casamento, Diana perguntou se Charles ainda estava apaixonado por Camilla, após ver um bracelete embrulhado em uma caixa de presente, com as iniciais G. & F. (Gladys & Fred, os apelidos que Camilla e Charles deram um ao outro). Conforme Diana alegou, o príncipe não lhe deu uma resposta clara. Pouco tempo depois, um jantar entre Diana e Camilla foi organizado, e a futura princesa disse, para um de seus cortesãos, que tinha sido um sucesso e que tinham se entendido.
Uma semana antes do casamento, Diana assistiu a uma partida de pólo em que Charles estava jogando. Na arquibancada, ela começou a chorar novamente. Isso aconteceu um pouco depois que ela soube que seu noivo estava planejando entregar o bracelete a Camilla. O Palácio de Buckingham, em resposta, disse que foi exaustão. Apesar disso, Diana e Charles tiveram bons momentos durante seu noivado e pareceram felizes juntos enquanto estavam nas ruas, cumprimentando o público.

 Casamento


A Princesa de Gales no casamento do príncipe André com Sarah Ferguson.
O casamento ocorreu na Catedral de São Paulo em Londres, numa quarta-feira, no dia 29 de Julho de 1981. A cerimônia contou com 3500 convidados (incluindo Camilla Parker Bowles e seu esposo Andrew) e foi assistida por cerca de um bilhão de pessoas em todo mundo via televisão. Diana se tornou oficialmente Sua Alteza Real a Princesa de Gales e foi imediatamente elevada a terceira mulher mais importante da monarquia britânica, somente atrás da Rainha Elizabeth II e da Rainha Mãe.Diana viajou a varios países em missões da família real britânica, em 1982, representou a rainha Elizabeth II no funeral da Princesa Grace de Mônaco. O casamento do século XX passou a ser comparado a um conto de fadas, e rapidamente a princesa conquistou o público com sua beleza, chamando, muitas vezes, mais atenção do que seu marido.
 Filhos
Charles e Diana tiveram dois filhos:
Crise

John Travolta e a Princesa de Gales a dançar no White House
Entretanto, no palácio real, as tensões entre Charles e Diana aumentaram. O príncipe estava sempre comprometido com seus deveres, e Diana sentia-se sozinha e suspeitava, cada vez mais, de que ele estaria tendo um caso com Camilla Parker-Bowles. Em público, eles continuavam a aparentar um casal apaixonado. No meio da década de 1980, após o nascimento dos dois filhos do casal, Charles passou a ficar mais tempo com seus amigos, incluindo Camilla, bem como a ficar mais tempo em Highgrove House, enquanto que Diana permanecia no Palácio de Kensington.
Para descrever o colapso do casamento entre Charles e Diana, a mídia britânica e internacional chamou-a de Guerra dos Galeses. O nome deriva da Guerra das Duas Rosas, uma série de disputas entre a Casa de York e a Casa de Lancaster pelo trono inglês. A "Guerra dos Galeses" iniciou-se no final dos anos 80, quando se tornou do conhecimento público que o casamento de Charles e Diana estava arruinado. Chegou ao seu climax em 1992, quando o Príncipe e a Princesa de Gales formalmente se separaram.
Separação e divórcio
Os príncipes de Gales finalmente se separaram em 9 de dezembro de 1992. O divórcio foi finalizado em 28 de agosto de 1996. O acordo criado pelos advogados dos príncipes estabelecia que Diana poderia continuar vivendo no Palácio de Kensington; que a guarda dos príncipes William e Harry seria dividida entre eles; e que uma quantia de £17 milhões de libras seria concedida a Diana. Uma Carta-patente de Isabel II do Reino Unido de 21 de agosto de 1996 tornou oficial que todas as ex-esposas de Príncipes Britanicos perderiam o status de Sua Alteza Real depois do divórcio. Quando Diana recebeu a notícia de que perderia seu título de Sua Alteza Real, chorou muito, entretanto seu filho, Guilherme de Gales vendo a tristeza da mãe, lhe prometeu devolver-lhe o título de Sua Alteza Real, quando se tornasse Rei. Após o divórcio seu título oficial passou a ser Diana, Princesa de Gales, foi mantida como sendo uma Princesa Britânica e mantida como membro da Família Real Britânica já que era mãe do 2° e 3° sucessores à coroa britânica.

 Morte


A Chama da Liberdade, que fica acima da entrada do túnel onde Diana morreu. Os fãs de Diana o decoram com cartazes, que são, por lei, removidos pelas autoridades francesas.
Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu num "acidente" automobilístico no túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, França, quando era perseguida por sete paparazzi. Diana estava jantando com Dodi Al-Fayed em um restaurante quando começou a perseguição por parte dos paparazzi. No carro, Diana estava acompanhada de Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul. A Mercedes-Benz S280 sedan deles bateu fortemente no 13° pilar do túnel. Como não havia barras metálicas entre os pilares, uma pequena mudança na direção do veículo poderia facilmente resultar numa colisão frontal.
O guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones, era o mais próximo do ponto de impacto e foi o único sobrevivente do acidente. Trevor também era o único ocupante do carro que estava utilizando o cinto de segurança - o que não é comum, pois guarda-costas precisam de livre movimento para proteger profissionalmente alguém. Rees-Jones, depois de meses em coma no hospital, disse que não tinha lembranças do acidente.
Henri Paul e Dodi Al-Fayed morreram imediatamente, e Diana - sentada ao banco de trás - resvalou-se brutalmente durante o impacto e bateu no banco à sua frente, causando uma hemorragia interna e quebra de ossos (bacia e braço). Diana foi transportada para o Hospital Pitié-Salpêtrière, onde, apesar das inúmeras tentativas de reanimação cardiorrespiratória, ela morreu às 4 da madrugada. Seu funeral, em 6 de setembro de 1997, foi assistido por aproximadamente dois bilhões de pessoas em todo o mundo.
A morte de Diana tem sido matéria de difundidas teorias de conspiração, apoiadas por Mohamed Al-Fayed, cujo filho de Dodi, que morreu no acidente. Tais teorias foram rejeitadas pelos investigadores franceses e oficiais britânicos, que relataram que Henri Paul, o motorista do automóvel, estava sob efeito de bebida e drogas. Em 2004, as autoridades ordenaram um inquérito independente por Lord Stevens, um ex-chefe da Metropolitan Police Service. Lord Stevens disse que o caso era "mais complexo do que pensava" e declarou ter conseguido novas evidências forenses. As autoridades francesas também decidiram reabrir o caso.
No funeral de Diana, seu irmão Conde Spencer disse: Acima de tudo, nós agradecemos pela vida de uma mulher que tenho muito orgulho em poder chamar de minha irmã - a única, a complexa, a extraordinária a insubstituível Diana, cuja beleza, interna e externa, jamais se extinguirá de nossas mentes.

 Lugar de descanso


O caixão de Diana durante o funeral, perto do parque de St James' Park.
É dito que o lugar de descanso da princesa é a propriedade campestre de sua família, Althorp, em Northamptonshire, Inglaterra. O plano original era enterrar seu caixão na câmara mortuária dos Spencer na igreja local, perto de Great Brington; porém, o irmão de Diana, Charles Spencer, o 9° Conde Spencer, ficou preocupado quanto à segurança e quanto à curiosidade pública. Então ele decidiu que Diana seria enterrada num local onde sua tumba pudesse ser cuidada diariamente e visitada pelos príncipes William e Harry e por parentes.
Lord Spencer escolheu como local de sepultamento uma ilha no lago ornamental de Althorp. Uma trilha com trinta e seis árvores - que simbolizam os anos de vida de Diana - leva até o lago. Quatro cisne-negros simbolizam sentinelas, e há muitos lírios aquáticos na água. Rosas brancas e lírios eram as plantas favoritas de Diana. Perto do lago, um ancestral arboreto contém árvores plantadas pelos príncipes William e Harry, por outros membros da família e pela própria Diana.

 Legado


Uma mensagem de condolência em Trafalgar Square, após a sua morte.
O interesse de Diana em ajudar pessoas jovens levou ao estabelecimento do Diana Memorial Award, prêmio conferido a jovens que têm demonstrado devoção e compromisso para com as causas advogadas pela Princesa. Em 2002, Diana foi colocada em 3°lugar na votação 100 Greatest Britons, ultrapassando a Rainha Elizabeth II e outros monarcas britânicos.
Os príncipes William e Harry organizaram um concerto em memória a mãe deles (veja Concert for Diana), ocorrido no dia 1° de julho de 2007 - data que seria o aniversário de 46 anos da princesa. O evento tomou lugar no Estádio de Wembley. Um serviço memorial ocorreu em 31 de agosto de 2007.

Filantropia

A Princesa Diana tornou-se bastante conhecida por apoiar projetos de caridade (tanto antes como depois de seu divórcio) e ajudava especialmente campanhas contra minas terrestres e no combate à AIDS.

AIDS

Em abril de 1987, a Princesa de Gales se tornou a primeira grande celebridade a ser fotografada tocando uma pessoa infectada com o vírus HIV. Sua contribuição para mudar a opinião pública em relação aos aidéticos foi levantada em 2001 pelo presidente americano Bill Clinton, quando este disse:
Em 1987, quando muitos acreditavam que a AIDS poderia ser contraída através do toque, a Princesa Diana sentou-se numa cama onde deitava um aidético e segurou sua mão. Ela mostrou ao mundo que as pessoas com AIDS não mereciam o isolamento, mas sim compaixão. Isso ajudou a mudar a opinião do mundo, ajudou as pessoas com AIDS, e também ajudou a salvar as pessoas em risco

 Minas terrestres

A visita de Diana a Luanda, Angola, em janeiro de 1997, talvez tenha sido a sua aparição mais importante, trabalhando como uma voluntária VIP do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Diana visitou sobreviventes das explosões de minas terrestres em hospitais, excursionou projetos organizados pela HALO Trust e compareceu em aulas de conhecimento sobre minas terrestres que ameaçavam casas e vilarejos.
Em agosto do mesmo ano, Diana visitou a Bósnia com o Landmine Survivors Network. A princesa tinha interesse em evitar os prejuízos que as minas causavam às pessoas, especialmente às crianças.
Em janeiro de 2005, as atividades de Diana referentes a minas terrestres produziram poucos frutos. A Organização das Nações Unidas apelou para que as nações que produziam e que estocavam o maior número de minas terrestres (China, Índia, Coréia do Norte, Paquistão, Rússia e Estados Unidos) assinassem o Tratado de Ottawa, proibindo sua produção e uso, contra os quais Diana lutou em campanhas.
Carol Bellamy, diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), disse que minas terrestres continuam sendo "uma atração mortal para crianças, cujas inata curiosidade e necessidade de brincar frequentemente as levam direto para o caminho do mal".

Títulos, honras e brasão de armas

 Títulos


Monograma Real
  • 1961-1975: A Honorável Diana Frances Spencer (por ser filha de um Visconde)
  • 1975-1981: Lady Diana Frances Spencer (título herdado após seu pai ter se tornado Conde)
  • 1981-1996: Sua Alteza Real a Princesa de Gales (títulos recebidos no casamento com o Príncipe de Gales)
  • 1996-1997: Diana, Princesa de Gales (após divórcio, mas ainda membro da Família Real)
O título completo de Diana, enquanto esteve casada com o príncipe Charles, era Sua Alteza Real a Princesa de Gales, Condessa de Chester, Duquesa da Cornualha, Duquesa de Rothesay, Condessa de Carrick, Baronesa de Renfrew, Senhora das Ilhas e Princesa da Escócia.

Honras

 Brasão de armas


O brasão de armas da princesa Diana enquanto esteve casada.
Como esposa do Príncipe de Gales, Diana usava um brasão de armas que incluía o real brasão de armas do Reino Unido com um plano, um escudo e um letreiro do brasão de armas do principado de Gales (o brasão do Príncipe de Gales), juntando dois brasões em um escudo com o 1° e o 4° quarteis plano branco, e o 2° e o 3° quartéis suportando três douradas bandas entrelaçadas com três bandas sinistras em um fundo de cena vermelho desfigurado com três conchas (o brasão de armas do Conde Spencer, pai de Diana). Os guardiões foram um leão coroado dourado do Brasão de Armas Real e um grifo alado do brasão dos Spencer. O escudo teve a coroa do Príncipe de Gales. Seu lema era Dieu Defend le Droit (Deus defende o direito, em português), também usado no brasão dos Spencer.
Com o divórcio, Diana passou a usar o brasão da família Spencer coroado com uma pequena coroa real.

Morte de Diana, Princesa de Gales

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O caixão de Diana sendo carregado pelas ruas de Londres.
Em 30 de agosto de 1997, Diana, Princesa de Gales, foi morta em um acidente de carro dentro do túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, na França, juntamente com seu namorado, Dodi Al-Fayed, e com o motorista deles, Henri Paul. O guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones, foi o único ocupante do carro que sobreviveu ao acidente.
Uma investigação judicial francesa de dezoito meses concluiu, em 1999, que o acidente de carro que matou Diana foi causado pelo próprio chauffeur, o qual perdeu o controle do veículo em alta velocidade enquanto embriagado e sob forte efeito de antidepressivos.
Desde fevereiro de 1998, o pai de Dodi, o empresário Mohamed al-Fayed (dono Hôtel Ritz Paris, para o qual Paul trabalhava), alega que o acidente foi obra de uma conspiração, executada pelo MI6 a mando do Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, ex-sogro de Diana. Entretanto, as ideias de Mohamed foram dispensadas pela mencionada investigação, bem como pela Operação Paget, que foi finalizada em 2006.
Um novo inquérito, chefiado pelo juiz Scott Baker, foi criado na Real Corte de Justiça, em Londres, a 2 de outubro de 2007, sendo uma continuação do inquérito original criado em 2004. O juiz decidiu, em abril de 2008, que Diana tinha sido ilicitamente morta pela negligência do motorista e dos paparazzi que seguiam o casal.

Circunstâncias


O túnel da Ponte de l'Alma
Mais tarde naquela noite de sábado de 30 de agosto, a princesa e Fayed saíram do Hôtel Ritz, na Praça Vendôme, Paris, e ficaram juntos na margem norte do Sena. Pouco tempo depois, a 0:25 do dia 31 de agosto, a Mercedes-Benz S 280 deles (com câmbio manual) entrou no túnel abaixo da Praça de l'Alma em alta velocidade, seguido por nove fotógrafos franceses em motocicletas.
Na entrada do túnel, o carro deles perdeu o controle, desviou para a esquerda e colidiu diretamente com o décimo terceiro pilar que sustentava o teto, rodopiando até parar. Não havia contratrilhos entre os pilares para previnir isso. Dois americanos que estavam em Paris ouviram a batida e correram para o local. Joanna Luz e Tom Richardson, ambos de San Diego, contaram à CNN que eles estavam caminhando pelo Sena quando ouviram uma explosão e tiros agudos vindos do túnel (estas testemunhas oculares não foram identificadas pela Scotland Yard).
Cquote1.svg Então eu e um homem alemão corremos até o túnel para ver se pudíamos ajudar alguém a sair do carro, e um outro alemão, no local, começou a correr acerca de nós para fora do túnel como se o carro fosse explodir, então retornamos e corremos para fora do túnel... mas quinze segundos depois voltamos .. os paparazzi fotografavam Cquote2.svg

'
Tom Richardson
Cquote1.svg Era um Mercedes azul, e o airbag estava no lado passageiro, e a buzina, depois da explosão houve uma buzina - por dois minutos, e eu pensei que era o motorista afundado no volante... Nós estávamos caminhando pelo rio Sena e ouvimos uma grande explosão... Cquote2.svg

'
Joanna Luz
Mesmo com as vítimas do acidente seriamente machucadas ou mortas dentro do carro destroçado, os fotógrafos continuaram a tirar fotos. Alega-se que Diana, em estado crítico, murmurou repetidas vezes: "oh, meu Deus", e, depois que os paparazzi foram retirados pelas equipes de emergência, que teria dito as palavras "me deixem em paz".
Dodi Fayed e Henri Paul tiveram morte instantânea. Trevor Rees-Jones estava ainda consciente e tinha sofrido múltiplos e sérios machucados no rosto. A perícia técnica, chamada Operation Paget confirmou que nenhum dos ocupantes do carro estava usando cinto de segurança no momento da colisão. Muitos especulam que, se Diana estivesse usando-o, seus ferimentos não teriam sido letais. A princesa ficou presa nas ferragens por cerca de uma hora, o teto foi cortado e ela pôde ser retirada viva. Depois de estabilizarem seus sinais vitais no local, Diana foi levada por uma ambulância ao Hospital Pitié-Salpêtrière, chegando lá pouco depois das 2:00 da madrugada. Apesar das tentativas de salvá-la, seus ferimentos internos eram muito extensos: devido ao choque contra o banco do ocupante, seu coração foi deslocado do lado esquerdo ao direito do seu peito, rompendo a veia pulmonar esquerda e o pericárdio, o que causou uma enorme hemorragia interna. Ela foi submetida a uma cirurgia de emergência, mas os danos eram irreparáveis. Duas horas mais tarde, às 4:00 da madrugada, devido ao choque hipovolêmico e à falência cardiorrespiratória, os médicos anunciaram que Diana havia falecido. Às 5:30, sua morte foi anunciada à conferência de imprensa feita por um doutor do hospital, Jean-Pierre Chevènement (ministro do Interior da França) e Sir Michael Jay (embaixador britânico da França).
Mais tarde naquela manhã, Chevènement, junto com Lionel Jospin, o então primeiro-ministro, com Bernadette Chirac, esposa do presidente Jacques Chirac, e com Bernard Kouchner, ministro da Saúde, visitaram o quarto de hospital onde estava Diana, já morta, a fim de prestar respeito. Depois de suas visitas, o arcediago anglicano da França, Pai Martin Draper, disse orações comendatórias do Livro de Oração Comum.
Por volta das 2:00 da madrugada, o Príncipe de Gales e as duas irmãs de Diana, Lady Sarah McCorquodale e Lady Jane Fellowes, chegaram em Paris; eles deixaram seu corpo noventa minutos depois.

 Eventos seguintes

Repórteres da mídia inicialmente disseram que o carro de Diana tinha colidido no pilar numa velocidade de 190 km/h (120 mph) e que o ponteiro do velocímetro tinha emperrado neste posição. Foi anunciado depois que a velocidade verdadeira do carro durante a colisão estava entre 95 e 110 km/h (60-70 mph) e que o velocímetro não tinha ponteiro, já que era digital; isso divergia com a lista de equipamentos avaliáveis do Mercedes-Benz W140 S-Class, que usava um velocímetro analógico computadorizado. O carro certamente estava circulando muito mais rápido do que o limite de velocidade legal de 50 km/h (30 mph) e mais rápido do que era prudente para passar sob a Ponte de l'Alma. Em 1999, a investigação francesa concluiu que o Mercedes teve contato com outro veículo (um Fiat Uno branco) dentro do túnel. O motorista do Fiat Uno nunca foi identificado, e o veículo em questão nunca foi achado.
Os juízes franceses concluíram também naquele ano, com uma investigação de 6 mil páginas, que o acidente foi causado por um motorista intoxicado que tentava fugir de paparazzi em alta velocidade.
Em novembro de 2003, foi declarado que Christian Martinez e Fabrice Chassery, que tiraram fotografias das vítimas depois do acidente, e Jacques Langevin, que tirou fotografias do casal depois que este saiu do Hotel Ritz, romperam as leis de privacidade francesas.
Em 6 de janeiro de 2004, seis anos e quatro meses depois de sua morte, um inquérito sobre as mortes de Diana e Dodi foi aberto em Londres por Michael Burgess, o magistrado encarregado pela Rainha de investigar mortes suspeitas. Burgess pediu ao comissário do Serviço de Polícia Metropolitano, Sir John Stevens, para fazer investigações, em resposta às especulações em volta da morte de Diana. A equipe da Polícia Metropolitana divulgou as informações obtidas na Operação Paget em dezembro de 2006.
Em janeiro de 2006, Stevens explicou numa entrevista com à estação de televisão GMTV que o caso era mais complicado do que imaginava. O jornal The Sunday Times escreveu em 29 de janeiro de 2006 que agentes do serviço secreto britânico foram minuciosamente examinados, uma vez que estavam em Paris no horário do acidente. Foi sugerido que tais agentes trocaram o exame de sangue do motorista por outro exame.
Em 13 de julho de 2006, a revista italiana Chi publicou fotos mostrando a princesa em seus "últimos momentos", apesar de um escurecimento não-oficial nas imagens também ser publicado. As fotografias foram tiradas pouco tempo depois do acidente e mostram a princesa deitada no banco traseiro enquanto um paramédico tentava colocar uma máscara de oxigênio em seu rosto ensanguentado. A mesma fotografia foi também publicada em outras revistas, espanholas e italianas, bem como em jornais desses países.
O editor da Chi defendeu-se alegando que somente as publicou pela "simples razão de que elas não tinham sido vistas ainda". Também disse que as imagens não desrespeitavam a memória da princesa. A mídia britânica recusou-se publicar as imagens, com a exceção do tablóide The Sun.

 Teorias da conspiração

Embora todas as investigações apontem a morte da princesa Diana como acidental, Mohamed Al-Fayed e o Daily Express apóiam teorias da conspiração, afirmando que ela foi assassinada.

 Henri Paul

A conclusão das investigações francesas de que Henri Paul estava embriagado tem como base a análise das amostras de seu sangue, que continham um nível de álcool (de acordo com Jay em dezembro de 1997) três vezes maior do que o limite legal. Essa análise inicial foi desafiada por um patologista britânico contratado pelos Fayed. Em resposta, as autoridades francesas ordenaram um terceiro teste, desta vez usando o medicalmente mais conclusivo fluido da esclera (branco do olho), que confirmou o alto nível de álcool no sangue de Henri Paul e que também mostrou que o motorista estava tomando antidepressivos. Foi alegado, na noite do acidente pela CCTV, que o nível de álcool encontrado não era consistente com o comportamento sóbrio de Henri Paul.
As família de Dodi Al-Fayed e de Henri Paul não aceitaram as informações obtidas pela investigação francesa. Fayed acredita que uma conspiração bastante elaborada foi feita para matar seu filho e a princesa.
Em novembro de 2006, várias fontes de notícias disseram saber sobre a identidade da pessoa à qual as amostras de sangue verdadeiramente pertenciam. Elas pertenceriam provavelmente a uma vítima de suicídio. O patologista forense francês Dominique Lecomte foi acusado de tentar induzir a investigação a erros, mas não há evidências. Outras fontes disseram que enquanto havia erros e omissões no relatório dos patologistas, amostras de DNA confirmavam que o dono do sangue com alto nível de álcool era realmente o motorista.
Em 10 de dezembro de 2006, foi notificado que a evidência do DNA conclui que o sangue testado era o de Henri Paul. A BBC disse que os testes confirmavam que as amostras póstumas de sangue originais eram do motorista e que ele tinha três vezes mais o limite legal de álcool no sangue.
Em dezembro de 2006, o inquérito sobre os eventos de 31 de agosto de Lord Stevens, ex-chefe do Serviço de Polícia Metropolitano, notaram que Henri Paul estava dispensado naquela noite em questão. Porém, foi convocado inesperadamente por Dodi Al-Fayed, que solicitou que ele dirigisse. Ele não esperava ser chamado para dirigir, o inquérito concluiu, quando ele começou a beber naquela noite, no bar do Hotel Ritz. Uma busca em seu apartamento não revelou nenhum hábito de beber bebidas fortes, mas achou uma coleção de álcool consistente com o hábito de beber socialmente e com moderação.

 Envolvimento do MI6

Richard Tomlinson, um ex-agente do MI6, disse que o Serviço Secreto de Inteligência Britânica estava monitorando a princesa Diana antes de sua morte, que seu motorista era um agente do MI6 e que sua morte se espelhava com os planos que ele viu em 1992 para o assassinato do então presidente da Sérvia, Slobodan Milošević. Tomlinson foi apreendido pelas autoridades francesas em julho de 2006, como parte do inquérito sobre a morte da princesa, e a polícia apoderou-se de arquivos de seu computador e de papéis em sua casa em Cannes.

Gravidez

Entre os motivos que dão razões para o "assassinato" de Diana, está incluída a especulação de que ela estaria grávida de Dodi. Em janeiro de 2004, o ex-magistrado encarregado pela Rainha de investigar mortes suspeitas, Dr. John Burton, disse numa entrevista com o jornal The Times que ele estava presente na examinação póstuma do corpo da princesa no mortuário de Fulham, onde Burton pessoalmente examinou seu útero, concluindo que ela não estava grávida. O relatório de Lord Stevens confirma isso.
Mais tarde, a rede de televisão americana CBS transmitiu imagens do acidente, mostrando intactos o lado traseiro e a parte central da Mercedes, incluindo uma Diana não-ensanguentada e sem ferimentos externos, agachada no fundo traseiro do veículo, com suas costas ao banco passageiro direito - a porta direita do carro intacto está completamente aberta. A permissão para divulgação dessas imagens causou tumulto no Reino Unido, onde se acreditava que a privacidade da princesa estava sendo infrigida. Isso incitou mais uma ação judicial para Mohamed Al-Fayed. Aproximadamente, vinte fotos desconhecidas do acidente devem estar arquivadas com a CBS.
Em outubro de 2003, o Daily Mirror publicou uma carta da princesa Diana, na qual, dez meses antes de sua morte, ela escreveu sobre um possível plano para matá-la, bulindo os freios de seu carro. "Essa fase particular em minha vida é a mais perigosa". A princesa também disse que [nome deletado] "estava planejando 'um acidente' em seu carro, falha dos freios e sérios ferimentos na cabeça, em ordem para deixar o caminho limpo para Charles se casar".

Cinto de segurança

Houve uma discussão da mídia em abril de 2006, sugerindo que Diana não costumava usar cinto de segurança. Além disso, o fato de ambos não estarem usando cinto de segurança ou o fato dos cintos terem falhado foram sinistros, aumentando as idéias sobre sabotagem. Outra questão é se a princesa usou o cinto de segurança o tempo todo.
"O certo é que ela não estava usando um cinto de segurança, o que faz as coisas piores. Nós gostaríamos de pensar que, se ela estivesse usando um, poderíamos tê-la salvo". Prof. Andre Lienhart, que revisou a resposta dos serviços de emergência para a investigação do governo francês do acidente.

Transporte ao hospital

O tablóide britânico Daily Express mantém viva a questão do por quê a ambulância que transportava Diana demorou em torno de setenta minutos para viajar 3,7 milhas até o Hospital Pitié-Salpêtrière, passando por dois outros hospitais no caminho. Numa entrevista com o programa nomeado 'Who Killed Diana?, o cirurgião que operou a princesa explicou que a jornada demorada pode ter diminuído as chances de sobrevivência. Ele também explicou que os três hospitais em Paris operam numa rota para tratamento de sérios ferimentos. Na noite do acidente, Pitié-Salpêtrière ficou sobrecarregado em lidar com tais ferimentos.

Funeral e reação pública

A morte de Diana foi recebida com extraordinárias expressões públicas de pesar, e seu funeral na Abadia de Westminster em 6 de setembro de 1997 atraiu três milhões de lamentadores em Londres, bem como uma cobertura de televisão ao redor do mundo, o que dominou as notícias da morte, no dia anterior, da Madre Teresa em Calcutá.
Mais de um milhão de buquês foram deixados na residência londrina da princesa, o Palácio de Kensington, enquanto que perto da propriedade ancestral de sua família, Althorp, se pedia ao público para parar de trazer flores, como o volume de gente e de flores nas circundantes estradas estava causando uma ameaça à segurança pública.
A reação da família real à morte da princesa Diana causou um inédito montante de ressentimento e protesto; esse fato, com as discussões privadas da Rainha com o primeiro-ministro Tony Blair, é representado no filme A Rainha, de 2006. A Rainha Elizabeth II estava na sua residência no Castelo de Balmoral, e sua decisão inicial de não retornar à Londres e de não fazer mais publicamente pranteadeira foi muito criticada naquele tempo.
A rígida aderência da família real ao protocolo foi interpretada por alguns como uma falta de compaixão: a recusa do Palácio de Buckingham de não hastear o Estandarte Real a meio-pau (posição de bandeira) provocou furiosas manchetes em jornais. "Where is our Queen? Where is her Flag?", perguntou The Sun. A postura do palácio era uma do protocolo real - o Estandarte Real nunca é hasteado a meio-pau e é a bandeira do soberano, e o soberano nunca morre: o novo monarca imediatamente sucedeu seu ou sua antecessor(a). Ao invés disso, a bandeira do Reino Unido foi rebaixada para meio-pau no Palácio de Buckingham, como a rainha deixou o palácio para ir à Abadia de Westminster no dia do funeral de Diana.
A Rainha, que retornou à Londres de Balmoral, concordou com uma transmissão via televisão para a nação. Em Downing Street, o que era para ser uma seção gravada virou uma transmissão ao vivo, e o roteiro foi revisado por Alastair Campbell para ficar mais "humano".
As pessoas que acompanharam o processo do funeral depositaram flores antes de sua jornada e depois do serviço, e veículos até mesmo pararam na parte oposta da auto-estrada M1 enquanto o carro que levava o caixão da princesa, acompanhado de motocicletas da polícia, passava na rota em direção a Althorp. Fora da Abadia de Westminster, multidões alegravam as dúzias de celebridades que entrevam em fila na abadia; entre elas, o cantor Sir Elton John (que cantou e reescreveu a canção "Candle in the Wind", sob o nome de "Candle in the Wind 1997"). O serviço foi trasmitido via televisão ao redor do mundo, e altifalantes foram colocados fora da abadia, para que as pessoas pudessem ouvir o que se passava lá dentro. O protocolo foi menosprezado quando os convidados aplaudiram o discurso do irmão de Diana, Lord Spencer, que criticou fortemente a imprensa e indiretamente a família real, por seu tratamento para com Diana.
Diana, Princesa de Gales, está enterrada em Althorp em Northamptonshire, numa ilha no meio de um lago, chamado de "Roda Oval". Em seu caixão, ela usava um vestido Catherine Walker preto, e um roseiral foi posto entre suas mãos. Um centro de visita é aberto durante os meses de verão em Althorp, permitindo que visitantes possam ver uma exibição sobre a vida da princesa e possam andar em volta do lago.

A Chama da Liberdade, que fica acima da entrada do túnel onde Diana morreu. Os fãs de Diana o decoram com cartazes, que são, por lei, removidos pelas autoridades francesas.
Quatro semanas após seu funeral, foi estimado que a taxa de suicídios na Inglaterra e em Gales cresceu aproximadamente 17%, se comparado com o número suicídios de anos anteriores. Estudiosos acreditam que isso foi causado pelo efeito da "identificação", pois 45% das vítimas eram similares à Diana: mulheres com idade entre vinte e cinco e quarenta e quatro anos.
Mesmo com os anos que se seguiram após sua morte, o interesse na vida de Diana continua alto, especialmente nos Estados Unidos. Numerosos manufaturadores de coleções permanecem a produzir mercadorias de Diana, como bonecas. Algumas pessoas até mesmo consideram Diana uma santa, gerando muita polêmica.
Como um memorial temporário à Diana, o público co-optou a Flamme de Liberté (Chama de Liberdade), um monumento perto do túnel da Ponte de l'Alma, relacionando-o com a doação francesa da Estátua da Liberdade para os Estados Unidos. As mensagens de condolência têm sido desde então removidas pelas autoridades, mas isso não impede que turistas e visitantes deixem mensagens no lugar em sua memória. A parede de concreto na borda do túnel ainda é usada como um memorial improviso para pessoas escreverem seus pensamentos e sentimentos a respeito da princesa. Em 6 de julho de 2004, um memorial permanente, a Fonte Memorial de Diana, Princesa de Gales, foi inaugurado em Hyde Park, Londres, mas já foi fechado duas vezes para reparos e é criticado por não ser "especial" o suficiente para lembrar Diana.

Investigação de 2004-2006

Lord Stevens, ex-chefe da Polícia Metropolitana, dirigiu uma investigação a respeito das circunstâncias da morte de Diana. O inquérito anunciou que tinha achado uma "nova evidência forense" e novas testemunhas e comentou que o caso era "mais complexo que qualquer um já pensou" e que algumas questões feitas por Mohamed Al-Fayed estavam prontas para serem respondidas. O relatório, que custou quatro milhões de dólares, tinha 832 páginas de tamanho A4, com 324.800 mil palavras e 16 capítulos e foi elaborado durante 3 anos por uma equipe de 15 detetives, que ouviram 300 testemunhas e que analisou 1500 documentos. Tinha como objetivo acabar com as suspeitas de conspiração e de obstrução de Justiça por parte da Família Real Britânica, nomeadamente de Philip, Duque de Edimburgo, a quem Mohamed Al-Fayed acusa de ser racista e de ter se envolvido com agentes secretos do MI5 e MI6.

 Conclusões de dezembro de 2006

Em 14 de dezembro de 2006, o inquérito publicou as informações obtidas pelo relatório da Operação Paget. Abaixo estão algumas dessas informações desse inquérito:
  • A batida no 13° pilar do túnel ocorreu numa velocidade de 98 a 101 km/h.
  • Um grau de ao alcoolémia de 1,7 g/l no sangue do motorista Henri Paul foi detectado.
  • Análises de DNA mostram que as amostras de sangue pertenciam realmente ao motorista, acabando com a tese de que o sangue havia sido trocado. O sangue de Henri Paul foi comparado com o de seus pais.
  • Henri Paul estava dispensado na noite em questão, mas foi convocado de repente por Dodi Al-Fayed, que pediu a ele para que dirigisse. Ele não esperava que seus serviços fossem requeridos e por isso bebeu naquela noite. Um procura em seu apartamento, entretanto, não revelou o hábito de beber excessivamente.
  • Um quantia de 2800 euros foi encontrada no bolso do motorista, que recebeu do DST (Direction de Surveillance du Territoire, serviço secreto francês) por informações sobre o casal.
  • As mortes da princesa Diana e de seu namorado Dodi Al-Fayed foram causadas por um acidente automobilístico, em função da condução errática e veloz do motorista Henri Paul, que se encontrava sob os efeitos do álcool e de um coquetel de drogas; rejeitando assim teorias da conspiração que alegam a tese de assassínio.
  • Foi notificado que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos estivera monitorando as conversas de telefone de Diana (incluindo aquelas realizadas na noite do acidente), sem a permissão dos serviços de segurança do Reino Unido; mas os oficiais da NSA negam que Diana era um "alvo". Depois disso, Lord Stevens declarou que não havia "nada nas gravações (americanas) que pudesse realmente ajudar nesta investigação".
  • Diana não estava noiva e não pretendia ficar noiva de Dodi, o que esconjura o testemunho do príncipe William, muito próximo à mãe. Dodi havia comprado um anel, o qual Diana estava usando na hora do desastre, mas que seria um "anel de amizade", de acordo com o ex-mordomo da princesa, Paul Burrell.

Comentário de Lord Stevens

"A nossa conclusão é de que, com todos os dados disponíveis até hoje, não houve nenhuma conspiração contra qualquer ocupante daquele carro. Foi um trágico acidente. Estamos certos que a princesa de Gales não estava grávida no momento da sua morte. A nossa conclusão assenta em testes médico-legais, feitos ao sangue que encontramos no Mercedes".

 Opiniões contrárias ao inquérito

Em declarações a BBC, o pai de Dodi, Mohamed Al-Fayed, diz ter pareceres de cinco especialistas da medicina legal que são contrários às conclusões do relatório de Stevens, que é um "tolice" segundo o milionário empresário. Mohamed recebeu um exemplar do relatório, mas não estava presente em seu escritório na famosa loja de departamentos da Harrods, e vai contestar as conclusões em sessões num tribunal nos dias 8 e 9 de Janeiro. Mohamed ainda está procurando detalhes sobre o paradeiro do Fiat Uno branco que bateu no mercedes antes do acidente na pilastra.

Inquérito de 2007

Um novo inquérito sobre a morte de Diana, Princesa de Gales, e de Dodi Al-Fayed iniciou-se no dia 8 de janeiro de 2007, submetido a Dame Elizabeth Butler-Sloss. Em 24 de abril de 2007, ela pediu demissão, alegando que não possui "o grau de experiência em casos de júri" necessário para uma investigação importante como a morte de Diana. O caso será transferido em junho para o lorde da Justiça Scott Baker.

     Princesa Diana


   

     Testemunha da História - A Morte da Princesa Diana


     Dez anos da morte da Princesa Diana


Elton John " Goodbye England's Rose " Legendado Homenagem a Princesa Diana